Prefeitura orienta sobre diferença entre UPA e UBS; saiba onde buscar atendimento
Para otimizar o atendimento da população, a Prefeitura de Maringá orienta sobre a diferença entre a Unidade Básica de Saúde (UBS) e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Em Maringá, cerca de 70% dos atendimentos de saúde poderiam ser realizados com consultas nas UBSs, que contam com médicos e equipe de enfermagem, sem a necessidade de ir ao serviço de urgência ou emergência.
As UBSs funcionam como a porta de entrada do SUS. Nos locais, são atendidos pacientes que não estão em estado grave, como febre de até 38°C, dores de cabeça, resfriado, curativos, medicações, vacinas, exames rápidos, consultas e outros atendimentos. Nos casos de sintomas de dengue como febre; dor muscular e/ou nas articulações; dor atrás dos olhos; dor de cabeça; náusea e vômito e manchas avermelhadas pelo corpo, a orientação é procurar as unidades. As UBSs também realizam testes de Covid-19. Clique aqui e confira o horário de funcionamento das UBSs.
As UPAs são para casos mais sérios e de urgência, como febre alta acima de 39°C, fraturas, infarto e AVC, acidentes, cortes, dores fortes no peito e outras situações. As UPAs Zona Norte e Zona Sul e o Pronto Atendimento da Criança (PAC) funcionam 24 horas por dia, nos sete dias da semana. Em casos de suspeita de dengue com sinais de alarme, o paciente também deve procurar a UPA. Os sinais de alarme são: dor intensa na barriga; tontura, sonolência, pressão baixa; moleza ou irritabilidade; vômitos frequentes ou com sangue; sangramento de boca, nariz e outros e mais de quatro horas sem fazer xixi.
Nas UPAS, o paciente é acolhido e passa por avaliação da necessidade clínica, de acordo com a urgência, classificando-o por cores: vermelha (emergência); laranja (muito urgente); amarela (urgente); verde (pouco urgente) e azul (não urgente). Dessa forma, os pacientes classificados com pulseira vermelha ou laranja são atendidos com prioridade.
O secretário de Saúde, Clóvis Melo, explica que é fundamental informar a comunidade sobre as diferenças entre cada local de atendimento. “Com a pandemia da Covid-19, as pessoas começaram a procurar as UPAs com mais frequência e deixaram de ir até a UBS. Precisamos reforçar para a comunidade sobre os atendimentos que são ofertados na atenção básica. Isso evita filas e torna o atendimento mais ágil, tanto para quem precisa da urgência e emergência como para aquele que pode ser atendido na UBS”, diz.
O secretário destaca que toda a rede municipal de saúde, seja de urgência ou emergência, que são as UPAs, e a atenção primária, que são as UBSs, foram reforçadas.O município potencializou a estrutura de saúde na atenção primária e reforçou o quadro de profissionais nas UBSs com a implantação de clínico geral nas 35 unidades. As UPAs também receberam novos profissionais, incluindo médicos e enfermeiros.