Tráfico de animais silvestres: quadrilhas especializadas atuam no Brasil, revelam áudios e vídeos exclusivos

Açao da Policia Civil nas ruas de Diadema-SP para apreensão de animais silvestres. Foto Jonne Roriz

Áudios e vídeos exclusivos obtidos pela reportagem revelam a atuação de quadrilhas especializadas no tráfico de animais silvestres no Brasil. As investigações apontam para um esquema envolvendo diversas espécies, muitas delas ameaçadas de extinção, anunciadas nas redes sociais e em grupos de aplicativos de mensagens com quase 20 mil integrantes.

Entre as espécies traficadas estão papagaios, araras, macacos, répteis e até mesmo felinos selvagens. Muitas dessas espécies estão ameaçadas de extinção, como o papagaio-de-cara-roxa, a arara-azul e o mico-leão-dourado.

As quadrilhas utilizavam as redes sociais para anunciar os animais. Em grupos de aplicativos de mensagens, eles compartilhavam fotos e vídeos das espécies disponíveis, além de informações sobre preços e condições de pagamento.

Os grupos de aplicativos de mensagens usados pelas quadrilhas tinham milhares de integrantes, o que facilitava a divulgação dos animais e a negociação com potenciais compradores.

O tráfico de animais silvestres é um crime grave que ameaça a biodiversidade brasileira. A atuação de quadrilhas especializadas neste tipo de crime é alarmante e requer uma resposta urgente das autoridades.

As investigações sobre o esquema de tráfico de animais silvestres estão em andamento. A Polícia Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estão atuando em conjunto para identificar e prender os responsáveis.

Para combater o tráfico de animais silvestres, é fundamental fortalecer a fiscalização e aumentar as penas para os envolvidos neste tipo de crime. Além disso, é necessário promover campanhas de conscientização para alertar a população sobre os riscos do tráfico e a importância de proteger a fauna brasileira.


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