Arma liberada por Bolsonaro usada em sequestro de ônibus no Rio de Janeiro
Um bandido que sequestrou um ônibus no Rio de Janeiro na última terça-feira (12) estava usando uma arma liberada pelo presidente Jair Bolsonaro. A informação foi divulgada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e causou polêmica nas redes sociais.
A arma em questão é um revólver calibre .38, que foi apreendido com o bandido após o sequestro. Segundo a polícia, a arma estava registrada no nome do próprio bandido, que tinha autorização para portá-la devido ao decreto presidencial que flexibilizou a posse de armas no Brasil.
O sequestro do ônibus ocorreu na Avenida Brasil, uma das principais vias do Rio de Janeiro. O bandido entrou no ônibus e anunciou o assalto, ameaçando os passageiros com a arma. Ele obrigou o motorista a dirigir até uma favela, onde abandonou o veículo e fugiu.
A polícia conseguiu prender o bandido horas depois, graças às denúncias dos passageiros. O bandido foi autuado em flagrante por roubo e sequestro.
O caso gerou polêmica nas redes sociais, com muitas pessoas criticando o decreto presidencial que flexibilizou a posse de armas. Os críticos argumentam que o decreto facilita o acesso a armas por criminosos, o que aumenta a violência no país.
Por outro lado, os defensores do decreto argumentam que ele garante o direito à legítima defesa dos cidadãos de bem. Eles afirmam que as pessoas precisam ter armas para se proteger da violência crescente nas cidades.
O debate sobre a flexibilização da posse de armas é antigo e polêmico. Não há consenso sobre se o decreto presidencial aumentou ou não a violência no Brasil. No entanto, o caso do sequestro do ônibus no Rio de Janeiro mostra que as armas liberadas pelo governo podem cair nas mãos de criminosos.