Desenho de estudantes de Londrina e Maringá estão em exposição na Fundação Japão, em São Paulo, até 19 abril
Os trabalhos dos alunos da Escola Megumi (Londrina) e Colégio São Francisco Xavier (Maringá) foram selecionados no concurso de desenhos da Fundação Japão e ilustram o calendário de 2024 da instituição
A Fundação Japão promove a exposição de premiados do Concurso de Desenhos “Onomatopeias da Língua Japonesa”, de 16 de janeiro a 19 de abril de 2024, em sua Biblioteca, localizada na Avenida Paulista.
Entre os trabalhos expostos, estará a obra vencedora da edição deste ano, “Vento forte! Byuu byuu”, de autoria de Ian Gabriel Odakara, de 9 anos, estudante do quarto ano do ensino fundamental – anos iniciais na escola OEN – Organização Educacional Nippaku (São Paulo, SP).
A biblioteca está aberta de terça a sexta-feira, das 10h30 às 19h30.
Exposição de desenhos “Onomatopeias da língua japonesa”
Período: 16 de janeiro (terça) a 19 de abril (sexta) de 2024
Local: Biblioteca da Fundação Japão em São Paulo
Endereço: Av. Paulista, 52 – 3º andar, Bela Vista (entrada pela porta do lado esquerdo do Banco Bradesco)
Horário de funcionamento: de terça a sexta-feira, das 10h30 às 19h30
Entrada gratuita
Mais informações: (11) 3141-0110 ou 3141-0843, com Mayumi ou Aurora
E-mail: clj_fjsp@jpf.go.jp
Concurso de Desenhos da Fundação Japão
O tradicional concurso de desenho da Fundação Japão trouxe, este ano, o tema “Onomatopeias da língua japonesa”, propondo aos participantes desenharem algo que representassem sons, vozes ou aspectos utilizando onomatopeias japonesas.
Foram 1236 inscritos, provenientes de 36 escolas públicas e privadas dos estados do Amazonas, Paraná, Rio Grande de Sul, São Paulo e Distrito Federal, que enviaram os seus desenhos elaborados a partir de pesquisas sobre a língua japonesa na internet, em livros, filmes ou vídeos.
O concurso, criado há 24 anos, é realizado entre alunos que estudam japonês em escolas de ensino fundamental e médio de todo o país.
Os 12 trabalhos escolhidos já estão disponíveis no site da Fundação Japão (www.fjsp.org.br) para serem utilizados selecionados no formato de calendário digital (PDF), como papel de parede ou impressos nos tamanhos A4 ou A3. O download dos materiais é gratuito.
Entre os trabalhos, estão “A Fazenda do Porco”, da aluna Melissa Hikari Nagatsugu, de 6 anos, estudante da Escola Megumi, em Londrina (PR), e “Gato Cerejeira”, de Lucas Emanuel Diniz Pacheco, de 11 anos, aluno do Colégio São Francisco Xavier, em Maringá (PR).
Trabalho vencedor
O aluno vencedor foi Ian Gabriel Odakara, de 9 anos, que estuda no 4º ano, na escola OEN, em São Paulo (SP). Ao lado de seu trabalho, outros 11 finalistas ilustrarão o calendário de 2024 da Fundação Japão.
Gabriel, que já participa há alguns anos do Concurso de Desenhos da Fundação Japão, foi premiado pela primeira vez este ano com um desenho “Que vento forte! Byuu byuu”.
“Escolhi esta onomatopeia porque era bonita e simples. Conheci nos livros da matéria de japonês na escola”, explicou o aluno.
Gabriel gosta muito de desenhar. Participa, inclusive, do curso de desenho na escola OEN. Além das artes, o aluno conta que tem outro interesse relacionado ao Japão.
“Os esportes, por exemplo, o judô.”
Ao receber a notícia de ter sido premiado no concurso, conta que ficou surpreso e feliz.
Prêmio Japan Sunset
No concurso de 2023, o professor de desenhos de mangá e CEO da Escola de Mangá Japan Sunset, Fabio Shin, escolheu um trabalho para receber um curso completo de desenho de mangá em sua escola.
A selecionada foi a participante Julia Fidelis Andrade Santos, de 13 anos, estudante do 8º ano da Escola Estadual Antônio Padilha, em Sorocaba (SP).
Participando pela primeira vez do concurso, Julia, que pretende seguir na área como ilustradora, desenhando e criando histórias, ficou muito empolgada ao saber desta oportunidade.
“Quando soube do concurso fiquei muito empolgada para participar e me desafiar, pois seria algo novo e diferente.”
A estudante explicou o tema do seu trabalho, denominado “Será que ele está me chamando”.
“A escolha para a onomatopeia foi pelo meu gosto por gatos e pelo som que emitem, pois além de serem bonitos, são também muito fofos”.
Para Fabio Shin, que selecionou a premiada desta categoria, apesar da pouca idade, Julia já está se encontrando e tem potencial para melhorias artísticas.
“Foi realizada uma ótima escolha de cor e da forma de aplicação, condizente com a história que desejou contar. Sua arte me emocionou e vejo que a autora tem sensibilidade para expressar os seus sentimentos e suas ideias. A impressão que eu tenho é de estar vendo um momento em movimento. Consigo imaginar, olhando a sua arte, o que veio antes e o que virá depois desta ilustração”, explicou.