Fevereiro marca os 60 anos da morte da Venerável Tecla Merlo, os 30 anos do lançamento da marca editorial Paulinas e o lançamento da nova marca Paulinas
O dia 5 de fevereiro de 2024 marca dois aniversários importantes para as Filhas de São Paulo: o 60º aniversário do nascimento para o céu de Ir. Tecla Merlo, cofundadora do Instituto, e o 30º aniversário do lançamento da marca editorial Paulinas. Uma oportunidade preciosa para fazer memória da história vivida e para relançar a missão de evangelização com a comunicação no mundo contemporâneo.
Teresa Merlo nasceu em Castagnito (Cuneo, Piemonte – Itália) no dia 20 de fevereiro de 1894, a segunda dos quatro filhos de Ettore e Vincenza Rolando. Em junho de 1915, ela se encontrou com Pe. Tiago Alberione pela primeira vez em Alba, na igreja dos Santos Cosme e Damião, e acolheu o convite para colaborar com ele ao iniciar a Congregação das Filhas de São Paulo. Em 22 de julho de 1922, faz a profissão religiosa privada e recebe o nome de Tecla, e Pe. Alberione a nomeia superiora-geral do nascente Instituto. A partir de então, ela será sua fiel colaboradora, tanto no desenvolvimento da Congregação das Filhas de São Paulo como no dos demais ramos da Família Paulina. No dia 28 de junho de 1961, festa da Santíssima Trindade, ela ofereceu sua vida para que todas as Filhas de São Paulo sejam santas. No dia 5 de fevereiro de 1964, faleceu em Albano (Roma), na clínica Regina Apostolorum. Em 22 de janeiro de 1991, foi proclamada venerável.
Fevereiro de 1994. Trinta anos após o falecimento de Ir. Tecla Merlo, em fevereiro de 1994, as Filhas de São Paulo lançam sua marca editorial, substituindo a anterior, “Edições Paulinas”, que durante décadas caracterizou as publicações das Filhas de São Paulo e da Sociedade São Paulo, a qual, um pouco antes, havia criado uma marca editorial e institucional própria.
A marca editorial Paulinas, criada em 1994 por Gianluigi Bergagio, nasceu da ideia de indicar o mundo como o vasto campo da evangelização, interpretando o mandato de Jesus: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”.
Ao desenhá-la de forma ágil, projetada à frente, não bem definida (para expressar a evolução contínua de cada realidade universal), quisemos sublinhar o dinamismo do caminho missionário, o “inclinar-se para a frente”, o desejo de cada filha de São Paulo de chegar a todos os povos. Valores esses característicos da missão paulina.
O lançamento da nova marca Paulinas constituiu um forte incentivo para promover, em âmbito internacional, uma imagem unitária da atividade apostólica das Filhas de São Paulo, fortalecendo o compromisso editorial em todo o mundo, com a convergência de objetivos, critérios e projetos.
Na segunda metade dos anos 1990, através do “Projeto Missionário”, as Paulinas abriram 15 novas fundações, em resposta aos apelos de Igrejas locais; além disso, adquiriram o domínio www.paulinas.com.br e criaram o primeiro site e, a seguir, sua primeira livraria Paulinas online.
Fevereiro de 2024. Trinta anos depois, reconhecendo o caminho percorrido, as Filhas de São Paulo estão conscientes de que precisam dar alguns passos à frente. Presentes nos cinco continentes e operando em mais de 50 nações, abraçam o mundo inteiro através de websites, redes sociais e muitas outras formas de comunicação.
As profundas mudanças socioculturais de nossa época levaram muitas organizações a rever sua imagem pública, e as Filhas de São Paulo também sentiram a necessidade de atualizar sua identidade visual e adaptá-la às exigências dos novos tempos.
A reestilização (restyling) da sua marca editorial, realizada pela Agência Nova Ópera, pretende continuar a responder à missão do editorial Paulinas: falar aos homens e às mulheres de hoje com uma linguagem atual, simples, imediata, essencial.
A elipse representa, de forma estilizada, o mundo ao qual as Paulinas são chamadas a anunciar o Evangelho, como a marca de 1994, mas com uma linha essencial aberta e inclusiva.
A cor azul, assim como o movimento da elipse, lembra a esfera digital e as ondas eletromagnéticas, para expressar o desejo de ser apóstolas do século XXI.
O P, com a mesma cor identitária, o vermelho, como em 1994, representa o impulso pastoral de Paulo, modelo de vida em Cristo e inspirador da missão, mas, em algumas línguas, representa também o P de Palavra, para fazê-la correr e se expandir pelo mundo todo.
Por fim, a escrita Paulinas, colocada abaixo do P, quer representar a base, a solidez, como se fosse a raiz de uma frondosa árvore. Sobre essa base segura, o P de Paulo e da Palavra de Deus pode crescer e alcançar o mundo inteiro.
Como há 30 anos, também hoje as Filhas de São Paulo esperam que esta renovação de seu modo de apresentar-se corresponda a um novo impulso missionário.
“Como gostaria de encontrar palavras para encorajar uma ação evangelizadora mais ardorosa, alegre, generosa, ousada, cheia de amor até ao fim e de vida contagiante! Mas sei que nenhuma motivação será suficiente, se não arder o fogo do Espírito nos corações” (EG 261).
Um nome, uma missão, uma visão de futuro. Além do logotipo editorial renovado, as Filhas de São Paulo sentiram a exigência de desenvolver também um símbolo gráfico unitário para o Instituto.
O nome “Filhas de São Paulo” inclui a profunda relação que as une ao Apóstolo dos Gentios, tanto que, em muitas partes do mundo, as pessoas simplesmente as chamam de “as Paulinas”. Mas, em outras áreas geográficas e em outras línguas, o nome ressoa numa multiplicidade de formas. Por isso optaram por representar a Congregação com um logotipo inspirado no seu distintivo. Este logotipo também foi criado pela Agência Nova Ópera, após um processo de desenvolvimento com a participação de centenas de Filhas de São Paulo.
Nas origens da fundação, as Filhas de São Paulo usavam um distintivo que trazia a imagem de um livro representando o Evangelho e São Paulo, com a escrita latina: “Secundum Evangelium meum” (Segundo meu Evangelho, Rm 2,16).
O atual distintivo, em forma de cruz, foi cunhado em 1986, a partir do desenho de Ir. M. Angelica Ballan, Pddm, e é composto com duas faces:
– Na primeira, o braço horizontal da cruz representa o Evangelho, para indicar que conhecer e dar a conhecer a Palavra de Deus é o fundamento de sua espiritualidade e o conteúdo de sua missão. No braço vertical, porém, estão representados: uma antena, um filme cinematográfico e um disco, que, juntamente com o livro, simbolizam o mundo da comunicação social com suas diferentes linguagens, modalidade específica da missão paulina no mundo.
– Na segunda face, São Paulo é representado com o braço direito levantado, no ato de pregar a Palavra, e o braço esquerdo segurando a espada e o livro, como na iconografia que o distingue. Em sua auréola, aparece a sigla FSP: “Filiae Sancti Pauli”, Filhas de São Paulo, e, acima de seu ombro, a inscrição “Secundum Evangelium meum”, para significar que, seguindo os passos do Apóstolo e com seu mesmo espírito, estão empenhadas em viver e anunciar Jesus Cristo Caminho, Verdade e Vida no mundo da comunicação.
Hoje, 5 de fevereiro de 2024, ao lançar na rede digital uma marca editorial renovada e um novo logotipo institucional, as Paulinas/Filhas de São Paulo querem oferecer uma nova visão de sua identidade como mulheres consagradas apóstolas do século XXI; falar as linguagens de seus contemporâneos, imaginando a missão paulina operante em ambientes nos quais o físico e o digital não estarão mais separados, mas expressarão uma mesma realidade. Só assim o anúncio do Evangelho poderá alcançar os confins da terra e chegar ao coração de cada homem e mulher.
Sobre Paulinas:
Referência de qualidade, ética e respeito pela diversidade cultural, Paulinas Editora está presente no Brasil desde 1931 e, ao longo de sua trajetória, vem sendo reconhecida por sua atuação com inúmeras premiações, com destaque para oito Prêmios Jabuti – o mais importante prêmio literário do País, conferido pela Câmara Brasileira do Livro –, e com participação em feiras literárias internacionais. Assume como valores em sua ação: Alegria em servir; Amor à missão; Colaboração e criatividade; Comunhão e participação; Espiritualidade; Harmonia e beleza; Ética e responsabilidade social.