Instituto Semeia anuncia Renata Mendes como nova diretora executiva e ampliação nas frentes de atuação

Com vasta experiência em advocacy e desenvolvimento de políticas públicas, Renata chega à organização com objetivo lançar iniciativas voltadas para conservação e restauro de terras públicas, além de expandir incentivo a programas de capacitação de gestores de unidades de conservação

O Instituto Semeia, organização sem fins lucrativos que atua em prol da valorização dos parques e das unidades de conservação do país, anuncia a nomeação de Renata Mendes como sua nova diretora executiva. Bacharel em Ciência Política/Relações Internacionais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), Renata traz consigo vasta experiência em liderança e advocacy, destacando-se por sua atuação em projetos e iniciativas voltadas para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil nos últimos 10 anos.

Co-fundadora e diretora do movimento Pra Ser Justo, Renata tem experiência de liderança na Endeavor Brasil, onde fundou a área de ESG e se dedicou à promoção de Diversidade e Inclusão no ecossistema de empreendedorismo e inovação brasileiro. Ela também atuou ativamente na defesa de bandeiras como reforma tributária e acesso a capital para empreendedores. Renata foi reconhecida como Emerging Leader pelo Banco Santander e pela London School of Economics and Political Science (LSE) em 2021, destacando-se entre 125 mulheres de diversos países.

Com a chegada de Renata, o Semeia anuncia a expansão de suas atividades. Em 2024, a organização passa a olhar para as áreas de terras públicas do Brasil pensando em toda a complexidade em que elas estão inseridas e na importância que elas precisam ter no debate público. Nesse sentido, o Semeia vai avaliar e apoiar iniciativas voltadas para a conservação e o restauro em diferentes biomas, considerado premissas essenciais como conservação da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas.

“Se olharmos apenas para a Amazônia Legal, existem 118 milhões de hectares de terras públicas que ainda estão sem destinação, o que representa um risco potencial de ocupação irregular e perda de sociobiodiversidade. Ao mesmo tempo, o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (PLANAVEG) tem como meta recuperar quase 5 milhões de hectares nesse bioma até 2030. Assim como já fazemos com parques naturais e urbanos, queremos apoiar governos, organizações da sociedade civil e setor privado no desenvolvimento de soluções que busquem conservar e restaurar áreas públicas florestais com grande potencial e relevância ambiental – e não apenas na Amazônia”, explica Renata.

Além de iniciativas voltadas para conservação e restauro de terras públicas, o Semeia irá expandir o apoio a projetos e ações que valorizem o território em que parques e unidades de conservação estão inseridos, assim como a capacitação de profissionais que atuam nessas áreas. Com esse objetivo, em 2024, o instituto irá buscar parcerias e captar recursos para ampliar o alcance e o impacto de programas de capacitação e formação de profissionais.

Sobre o Instituto Semeia – Criado em 2011, o Instituto Semeia é uma organização filantrópica, sem fins lucrativos, que trabalha para potencializar o desenvolvimento socioeconômico sustentável de parques e unidades de conservação brasileiras. Desde sua fundação, o Semeia apoia governos na concepção e implementação de projetos de parcerias em parques, e promove diálogos entre governos, sociedade, iniciativa privada e entidades do terceiro setor para a viabilização dessas parcerias. Com base nos anos de experiência e nas trocas de conhecimento, o Semeia trabalha com a produção e a divulgação de dados e evidências que auxiliem diferentes setores (governos, academia, sociedade civil organizada, tomadores de decisão) na melhor compreensão do cenário brasileiro e dos potenciais a serem desenvolvidos. Assim, fomenta a articulação para o desenvolvimento de políticas públicas e de novos modelos de gestão de áreas protegidas, de maneira que elas cumpram seus objetivos de conservação e estejam mais bem preparadas para receber a população.


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