Jogo do aviãozinho: quem são influenciadores citados em matéria do Fantástico e o que eles disseram
No domingo, 17, o ‘Fantástico’, da TV Globo, exibiu uma reportagem sobre o ‘jogo do aviãozinho’, um game divulgado por influenciadores em redes sociais que é alvo de uma investigação em São Paulo.
No jogo da empresa Blaze, o usuário ganha dinheiro enquanto um “avião” vai subindo na tela, e tem que decidir parar antes que a palavra “crash” apareça na tela.
Este é um tipo de jogo de azar ilegal no Brasil, aponta a polícia (leia mais aqui). Além disso, há denúncias de que, mesmo quando ganham algum dinheiro, usuários não recebem o valor total, o que seria crime de estelionato.
Os advogados da Blaze disseram ao ‘Fantástico’ que a empresa tem sede em Curaçao, no Caribe, e que, portanto, não estaria sujeito à legislação brasileira, mesmo que suas atividades impactem pessoas do País.
Segundo a reportagem, todos os sete influenciadores citados também estão sendo investigados por terem divulgado o jogo ilegal. A Globo apontou a participação até de Mel Maia, atriz de produções da emissora.
Veja o que cada um disse no fim da reportagem. Duas delas disseram que não divulgam mais o jogo do aviãozinho:
- Viih Tube disse que, ao tomar conhecimento das denúncias contra a Blaze, pediu o encerramento do contrato com a empresa.
- Juju Ferrari disse que não divulga mais a Blaze, e que sua relação era só de publicidade.
Outro influenciador afirmou que continua divulgando o jogo, mas negou rumores de que seria sócio da Blaze:
- Jon Vlogs disse que é contratado para divulgação da Blaze desde 2021, mas que não tem participação acionária.
Por fim, outros quatro influenciadores que apareceram na reportagem não quiseram falar com o ‘Fantástico’:
- Rico Melquiades, MC Kauan, Mel Maia e Juju Salimeni não retornaram o contato da reportagem.
Após a veiculação da reportagem, Juju Salimeni alfinetou a Globo nas redes sociais e questionou o fato de a emissora divulgar outros sites de apostas. Na reportagem, o ‘Fantástico’ diferencia casas de apostas esportivas, que estão sendo regulamentadas no Brasil, de outras do tipo ‘casino’, de jogos de azar, que são ilegais (saiba mais aqui).