Segundo dados da Associação Mensa Brasil, estado de São Paulo lidera o ranking, com 1226 superinteligentes, seguindo pelo Rio de Janeiro, com 298 pessoas, Minas Gerais, com 209, e Paraná, com 193
No Dia Mundial da Superdotação, comemorado em 10 de agosto, a Associação Mensa Brasil, entidade que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais no País e representante oficial da Mensa Internacional, principal organização de alto QI do mundo, informa que o Brasil ultrapassou a marca de 2,6 mil brasileiros superinteligentes identificados no território nacional.
Segundo mapeamento da entidade, o estado de São Paulo lidera o ranking, com 1226 superinteligentes. Em seguida estão Rio de Janeiro, com 298 pessoas, Minas Gerais, com 209, Paraná, com 193, e Rio Grande do Sul, com 115 (veja ranking completo abaixo).
Atualmente, do total de superinteligentes identificados pela entidade no Brasil, 70% têm entre 19 e 36 anos. As pessoas entre 13 e 18 anos correspondem a 10%, mesmo patamar verificado para a faixa etária entre 37 e 45 anos. Apenas 5% possuem atualmente mais de 45 anos de idade. Uma curiosidade: o membro mais idoso foi identificado pela Mensa Brasil aos 72 anos de idade.
Com o intuito de ampliar a descoberta de pessoas com altas habilidades/superdotação, a entidade tem realizado periodicamente rodadas de testes em diversas cidades brasileiras. A última rodada aconteceu em três finais de semana de junho, em dezenas de localidades, de vários estados.
Na avaliação de Rodrigo Lopes Sauaia, presidente da Mensa Brasil, o Brasil é uma potência intelectual ainda adormecida e subaproveitada. “Temos uma das maiores populações do planeta. Cerca de 2% dos habitantes do Brasil podem apresentar sinais de altas habilidades, com um QI muito acima da média. Porém, ainda não há um mapeamento abrangente destes indivíduos”, aponta Sauaia.
Cinco sinais de superinteligência
- Raciocínio rápido para resolver problemas.
- Boa memória de longo prazo: capta as informações e as recupera com facilidade quando necessário (lembra-se de nomes ou rostos de pessoas que não vê há muito tempo, datas históricas, imagens, números etc.).
- Boa memória operacional: capta e processa diferentes tipos de informações ao mesmo tempo.
- Consegue diferenciar sons e visualizar detalhes em imagens com muita facilidade.
- Rápida curva de aprendizado, apresentando habilidades avançadas para a sua idade cronológica: crianças que aprendem a ler aos 3 anos ou antes; crianças que conseguem compor uma música sem nunca ter estudado para isso etc.