Como o avanço das assinaturas eletrônicas impacta o meio ambiente?
Por Nahim Silva
Nos últimos anos, muito tem se falado sobre a importância da preservação ambiental. A adoção de práticas sustentáveis no ecossistema corporativo que visem a redução dos impactos ao meio ambiente tornou-se uma discussão central na sociedade. Todo esse debate contribuiu para que diversas empresas aumentassem os investimentos em ações socioambientais, com a criação, em muitos casos, de setores voltados exclusivamente para tais questões.
Mas não apenas isso, essa tendência contribuiu para o desenvolvimento de negócios e tecnologias calçadas no pilar da sustentabilidade e promoção de novas práticas de trabalho menos nocivas ao meio ambiente. É neste contexto que opções nativamente tecnológicas como as assinaturas eletrônicas firmam-se como boas maneiras de realizar negócios sustentáveis.
Em um cenário em que sustentabilidade e eficiência precisam andar em sintonia, a implementação dessas ferramentas é vantajosa para o ecossistema corporativo, que deseja ser visto não só como aliado da sustentabilidade, mas também como inovador. Neste sentido, o avanço do mercado de assinaturas eletrônicas que, segundo dados da Global Industry Analysis era estimado em R$ 3 bi em 2020 e deve seguir em franco crescimento e atingir R$ 20 bi até 2027, traz contribuições importantes no que diz respeito à sustentabilidade dos negócios.
Redução de papel e recursos naturais
Naturalmente, a redução do uso de papel é uma das principais formas em que o avanço das assinaturas eletrônicas beneficia o meio ambiente. Até pouco tempo, a impressão de documentos, contratos e formulários para que fossem assinados manualmente era a regra. Além do enorme consumo de papel, o processo de produção envolve a utilização de diversos recursos renováveis, o que acaba estimulando o consumo dessas fontes.
Com o apoio dessa tecnologia, gradativamente a realidade vem sendo transformada. Seja no espaço privado, público ou terceiro setor, o avanço da digitalização de processos tem impulsionado a adoção de assinaturas eletrônicas como forma de reduzir o impacto ao meio ambiente.
Além da redução do uso de papel, as assinaturas eletrônicas também contribuem para a economia de energia e a redução de emissões de carbono. Isso acontece porque a utilização de papel envolve processos de fabricação, transporte e eliminação, e todas essas etapas consomem energia e liberam gases de efeito estufa na atmosfera. Com a possibilidade de realizar todos esses processos de assinaturas de contratos e documentos no âmbito digital, as assinaturas eletrônicas ajudam a diminuir a pegada de carbono dessas atividades.
Outro fator ambiental importante é o consumo de água. A indústria de papel necessita de grandes quantidades de água em seus processos de fabricação. Ao reduzir a demanda por papel, as assinaturas eletrônicas contribuem para a conservação dos recursos hídricos. Isso é fundamental, sobretudo, em áreas em que a escassez de água é um desafio.
Para se ter ideia do impacto desse negócio no meio ambiente, a D4Sign, uma das maiores plataformas de assinaturas eletrônicas e digitais do país, já ajudou a preservar mais de trinta mil árvores, 1.5 milhão de litros de água economizados e redução de mais de 550 mil KG de CO2 ao longo de sete anos.
Por fim, a tecnologia, de forma geral, pode ser uma aliada imprescindível do meio ambiente na redução de danos ambientais e na promoção de modelos de negócios mais sustentáveis. E o modelo de assinatura eletrônica e digital se insere nesse contexto ao contribuir com métodos de execução de trabalho de forma mais sustentáveis e menos nocivos aos recursos naturais. A utilização de forma estratégica da tecnologia como aliada na redução de impactos ao meio ambiente é, sem dúvidas, indispensável para a promoção de negócios mais sustentáveis.
Nahim Silva é CFO na D4Sign.