Casamento comunitário no Santuário é possibilidade mais acessível ao Sacramento do Matrimônio

Por um valor simbólico, os noivos terão a documentação, ornamentação do espaço, grupo de música e o celebrante

Faz 25 anos que Alex Souza está casado com a esposa, Sara Pereira. Entretanto, os dois nunca oficializaram a união na Igreja. Ele é católico e participa, desde 2018, do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova em Londrina, enquanto ela é evangélica e frequenta a Assembleia de Deus. Agora, o casal resolveu subir ao altar e participar do casamento comunitário que será realizado pela Pastoral Familiar do Santuário. Por um valor simbólico, os noivos terão a documentação, ornamentação do espaço, grupo de música e o celebrante.

“O Sacramento do Matrimônio é um sinal sensível da graça e do amor de Deus por nós. O primeiro milagre de Cristo aconteceu em uma boda, onde a misericórdia divina se manifestou na nova família que se formava através do matrimônio, onde dois se tornam uma só carne e onde Cristo se faz presente no meio casal”, afirma Renata Volpe, coordenadora da Pastoral Familiar. De acordo com ela, cada casal que participará da cerimônia pagou uma taxa de R$ 350. A celebração será no dia 27 de maio, às 9h30, celebrada pelo pároco e reitor, padre Rodolfo Trisltz.

Atuante no Santuário desde 2018, em diversos trabalhos pastorais, Alex Souza resolveu se casar oficialmente com a esposa, oficializando a união, em abril. “A intenção seria fazer uma cerimônia simples, realizada durante uma missa. Mas, depois de conversar com a coordenadora da pastoral sobre o curso de legitimação, fiquei sabendo do casamento comunitário, uma cerimônia completa e bem mais simples de realizar”, explica Alex.

Sem se preocupar com a documentação, com as flores na Igreja e com a celebração, Alex e Sara ficaram a cargo de resolver outras questões, como a escolha dos padrinhos, alguns convidados, o vestido da noiva e a comemoração após a cerimônia. O valor acessível e fato de os casais compartilharem a cerimônia possibilita um acesso maior ao Sacramento do Matrimônio. A expectativa é que, se toda a documentação estiver correta e for enviada, estejam presentes até sete casais na celebração.

O padre Rodolfo Trisltz avalia como positiva essa experiência de realizar o casamento comunitário. “A Casa da Mãe é a casa de todos os seus filhos. Por isso, queremos acolher as pessoas, da maneira que conseguimos. E possibilitar um casamento com trâmites mais acessíveis é dar a possibilidade de que os casais busquem o sacramento e encontrem na fé um conforto espiritual”, diz o pároco e reitor. O Santuário, aliás, já desenvolveu diversas atividades que se tornaram mais acessíveis ao público. Durante a pandemia do coronavírus, por exemplo, foram realizadas preparações online de pais, padrinhos e casais, possibilitando a participação de brasileiros que estavam morando em outras cidades e até no exterior, como nos Estados Unidos, em Portugal e em Dubai. 

Wanderley Tolomi/Divulgação

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