O legado do South Summit 2023 para o setor de eventos
Por Camila Florentino
Na semana passada, tive a oportunidade de ir até Porto Alegre (RS) para conferir de perto a edição do South Summit Brazil 2023, um dos maiores eventos de networking do ecossistema de startups e inovação, onde também participei de um painel sobre a importância da conexão dos eventos com as comunidades locais.
O evento, literalmente, era um mundo de possibilidades e ativações. Para se ter uma ideia da imensidão, segundo o Governo do Rio Grande do Sul, foram mais de 900 speakers, 150 patrocinadores, mais de 3 mil startups, 7 mil empresas e mais de 100 fundos de investimento, nacionais e internacionais. Olha que potência!
O desafio maior era aproveitar ao máximo os conteúdos de alta qualidade que foram apresentados — embora a vontade fosse acompanhar tudo – e ainda, fazer um bom networking. Foram três dias de debates e painéis com gente do mundo todo que trouxeram temas sobre empreendedorismo, novas tecnologias e suas aplicações, economia criativa, negócios sustentáveis, entre outros.
Quando se trabalha no setor de eventos, o céu é o limite para a criatividade. É preciso pensar em como proporcionar experiências imersivas que sejam únicas para os participantes. Mesmo com os avanços tecnológicos que nos últimos anos foram impulsionados pela pandemia, as pessoas gostam de se conectar para trocar experiências, seja para impulsionar as suas carreiras ou negócios.
O que mais me marcou, além da oportunidade de ser speaker no painel Events that Connect & Boost Local Ecosystems, que aconteceu no palco The Next Big Thing (que contava com uma cenografia linda feita com materiais recicláveis), acredito que o legado do South Summit Brazil 2023 seja a diversidade de possibilidades dentro de um só evento, fazendo com que todos que estivessem ali pudessem ter ao máximo da experiência para construir suas redes de relacionamento com outras pessoas, fazer parcerias, fechar contratos, aprender, ensinar e o mais bacana, entender que a pluralidade é extremamente importância nessas ocasiões e na minha opinião, é o que faz o evento ser um sucesso ou um fracasso.
Para se ter uma ideia, o Banco BV, por exemplo, realizou uma ativação onde todos os dias, por uma hora, fez um passeio de barco com pessoas do ecossistema de startups, o que possibilitou uma conexão e troca ainda maiores entre os empreendedores. Foi algo incrível que, sem dúvidas, além de ter ficado em minha memória, me deixou como lição de casa pensar em quantas formas diferentes é possível inovar na realização de eventos corporativos. Por fim, para esse ano as ideias são muitas. E para nós, agentes do segmento de eventos, foi extremamente importante poder vivenciar essa experiência e trazer na bagagem inúmeros aprendizados que poderemos aperfeiçoar e implementar em nosso negócio. Que venha a edição de 2024!
* Camila Florentino, CEO da Celebrar, plataforma que conecta grandes companhias e multinacionais a micro e pequenas empresas fornecedoras de serviços para eventos.