Com investimento de R$ 28 milhões e potência de 4,55 megawatts, empreendimento localizado em Curitiba transforma passivo ambiental em economia de R$ 3,5 milhões ao ano nos gastos com eletricidade dos prédios públicos da prefeitura
A Böno Fotovoltaico, empresa de engenharia e projetos de geração de energia solar para os mercados corporativo e agronegócio, vai inaugurar a primeira usina solar da América Latina construída em cima de um aterro sanitário já desativado. A inauguração acontece hoje, dia 29 de março, as 15h, no aterro de Caximba, na capital paranaense.
Com investimento de R$ 28 milhões e potência instalada de 4,55 megawatts (MW), a usina solar inédita é fruto de colaboração entre C40 Cities Climate Leadership Group e Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH para apoio às cidades em economias em desenvolvimento, Prefeitura Municipal de Curitiba e Bonö Fotovoltaico.
Com a entrada em operação, a usina transforma um passivo ambiental em energia limpa, renovável e barata, que vai gerar uma economia de R$ 3,5 milhões ao ano nos gastos com eletricidade dos prédios públicos do município.
A usina possui cerca de 8,6 mil painéis solares, suficientes para abastecer mais de 30% dos prédios públicos de Curitiba, com retorno do investimento em cerca de cinco anos. Com o projeto, o município conseguirá reduzir a emissão de 2 mil toneladas de CO2 na atmosfera, colaborando assim para o cumprimento das metas da cidade de redução dos gases do efeito estufa para o combate ao aquecimento global.
“Trata-se de um projeto de alta complexidade, que exigiu bastante estudo técnico da equipe de engenharia, principalmente para superar os desafios de solo e terreno em um sistema fotovoltaico que nunca havia sido feito antes no País e América do Sul. Foram cerca de dois anos e desenvolvimento e análises para chegarmos num projeto seguro e eficiente”, comenta Marcelo Abuhamad, diretor comercial do Grupo Bonö Energia.
“Com esta inauguração, a usina torna-se referência de projeto sustentável e construção ambiental sobre aterro sanitário para demais prefeituras e empreendimentos privados de tratamento e disposição final de resíduos no País”, acrescenta.
Desde a concepção, licitação e execução da obra, o projeto contou com o apoio técnico e financeiro de entidades internacional como a Rede C40 de Grandes Cidades para Liderança do Clima – grupo que reúne cidades como Nova Iorque, Paris, Barcelona, Amsterdã, Yokohama e Estocolmo, e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), entidade do governo alemão.
Desde que lançou o projeto Curitiba Mais Energia, no final de 2020, a capital paranaense busca tornar-se referência nacional no consumo de energia limpa e de preservação do meio ambiente através do cumprimento de metas listadas no Plano Municipal de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima).
Sobre a Bonö
Fundada em 2016, a Bonö Fotovoltaico é uma das maiores empresas de EPC (Engineering, Procurement and Construction) do setor fotovoltaico do Brasil. Com mais de 7 anos de mercado e atuação em todo o Brasil, a Bonö Fotovoltaico conta com mais de 350 mil painéis solares instalados e mais de 150 MW de portfólio. Em 2023, a meta é alcançar a marca de 300MW. Em 2022 a empresa recebeu dois grandes reconhecimentos nacionais, ficando entre as três melhores empresas para se trabalhar no setor de energia segundo a GPTW (Great Place to Work). E foi premiada pela Revista Exame como uma das empresas que mais cresceu no Brasil no ano de 2021. Uma empresa integrante da Holding M2GV – Grupo Bonö Energia, grupo de empresas norteadas pelo setor de energia solar que busca transformar negócios positivamente, por meio da adoção de uma cultura sustentável. Atuante em projetos com diferentes níveis de complexidade e atendendo um público seleto e exigente.