23 de setembro de 2024

Que a educação nos torne iguais !

Por Sérgio Tadeu Ribeiro

O Dia Internacional da Mulher é uma data essencial para a reflexão sobre as desigualdades de gênero que ainda existem e resistem em nossa sociedade, mas também para enaltecer as conquistas enfrentadas pelas mulheres ao longo da história. Mulheres incríveis que nos levaram até aqui!

Desde o início da luta feminista, as mulheres têm trabalhado arduamente para conquistar direitos básicos, como o direito ao voto, à educação e ao trabalho remunerado. No entanto, ainda hoje as mulheres enfrentam desigualdades em diversas áreas da vida, como no mercado de trabalho, na política e na vida familiar. Os números crescentes de violência contra a mulher provam isso. Uma pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública o Datafolha, divulgada esse mês revela que mais de 18 milhões de mulheres sofreram alguma forma de violência em 2022.

No mercado de trabalho, as mulheres geralmente recebem salários menores do que os homens, ocupam menos cargos de liderança e enfrentam dificuldades para conciliar a vida profissional com a vida familiar. Na política, as mulheres são sub representadas e muitas vezes enfrentam discriminação e violência de gênero. Na vida familiar, as mulheres ainda são as principais responsáveis pelo cuidado com os filhos e pelos afazeres domésticos.

Apesar dessas dificuldades, as mulheres têm lutado incansavelmente por seus direitos e por um mundo mais igualitário. Mulheres como Simone de Beauvoir, Frida Kahlo, Angela Davis e tantas milhares de outras são exemplos de coragem, determinação e luta pela igualdade de gênero. Além da ativista Malala Yousafzai, que quase perdeu a vida pela luta pela educação das meninas. E educação é a matéria prima para uma sociedade mais igualitária. O evento global da ONU sobre direitos das mulheres , o secretário -geral da ONU, Antonio Guterrez divulgou dados de como as mulheres ficam à margem da sociedade moderna. Segundo Guterrez, cerca de 3 bilhões de pessoas ainda não estão conectadas à internet no mundo, a maioria mulheres e meninas em países em desenvolvimento. Em países menos desenvolvidos, apenas 19% das mulheres estão online e que meninas e mulheres representam apenas um terço dos alunos em ciências, tecnologia, engenharia e matemática.

Neste Dia Internacional da Mulher, devemos lembrar que essa luta não é apenas das mulheres, mas de homens, de toda a sociedade. E que devemos continuar lutando por um mundo mais justo e igualitário para todas as pessoas, independentemente de seu sexo, raça, orientação sexual ou identidade de gênero.

Sobre a Strong Business School – faculdade negócios com mais de 25 anos de mercado, e 4 campis na grande São Paulo conveniada e certificada pela FGV. Nos nossos quadros há professores Phds, pesquisadores internacionais, centros de estatística e convênios com as maiores universidades da Europa e Estados Unidos.

*Sérgio Tadeu Ribeiro, mantenedor da Strong Business School

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