Cada vez mais, mulheres assumem funções como motoristas nas operações logísticas

As motoristas Paula Christina da Costa Santos, Rosana de Freitas Ribeiro e Graciana Guedes Freitas

Há um ano, a Ativa Logística iniciou a implementação de veículos elétricos em suas operações de distribuição com motoristas mulheres

Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) existem cerca de 25,8 milhões de motoristas mulheres, o equivalente a 35% do total de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) válidas no país. Neste cenário, também podemos mencionar a crescente participação da mulher na logística.

A Ativa Logística, um dos principais operadores logísticos do País, possui 412 mulheres em diferentes funções, assim comoanalistas, conferentes, supervisoras, gerentes, motoristas e líderes de setores. Segundo o gerente nacional de operações, Fernando Daruiche, a função motorista tem chamado a atenção das mulheres. Devido a isso, há um ano, a Ativa Logística iniciou a implementação de veículos elétricos nas operações de distribuição com mulheres.

A seguir, em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, contamos para vocês um pouco do perfil de três motoristas e o seu dia a dia na Ativa Logística.

Paula Christina da Costa Santos comenta que iniciou sua carreira comosoldadora e encontrou uma oportunidade para trabalhar em logística. Para ela, dirigir uma van elétrica é uma experiência nova, pois, o automóvel é muito silencioso. “Pretendo continuar minha vida como profissional na área de logística. É a primeira vez na vida que dirijo um veículo elétrico, e quando estou na rua, as pessoas perguntam se não é preciso abastecer o veículo e mostram bastante curiosidade. Para quem gosta de dirigir é um segmento muito bom para iniciar a carreira. A dedicação e o amor pela profissão podem te levar muito distante”, destaca ela.

“Iniciei minha carreira profissional na área contábil, mas o meu sonho sempre foi dirigir caminhão”, afirma Rosana de Freitas Ribeiro, que já conheceu o País inteiro como motorista.“É um segmento com forte presença do público masculino, mas como mulher, destaco que é muito bom trabalhar na área logística já que o ambiente é apropriado para ambos. E quando você trabalha em uma transportadora como motorista, é possível ter chances de crescimento, basta dedicação”. Ela afirma que sempre faz cursos de atualização como motorista e destaca que a importância de atender o cliente com qualidade, além do “saber dirigir”, é o caminho para se tornar uma profissional cada vez melhor.

“Sempre tive admiração pelo volante!”. Essa é a afirmação de Graciana Guedes Freitas, que já trabalhou com ônibus, caminhão e reboque. “Hoje trabalho como motorista de van elétrica e sou muito realizada”. Ela relata que faz parte de um setor muito caracterizado pelos homens, mas ao mesmo tempo, no ambiente profissional, sente que pertence a uma grande família. Sempre trabalhou no segmento, mas é a primeira vez que dirige veículos elétricos. “É muito confortável, não tem ruído e, ao mesmo tempo em que estamos trabalhando, contribuímos para a preservação do meio ambiente. Para mulheres que desejam entrar no segmento, indico força, foco porque lugar de mulher é onde ela quiser”, finaliza ela.


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