Impasses político e burocrático travam pedido de CPI de 8 de janeiro no Senado
Requerimento de CPI pede a investigação de quem são os políticos e financiadores por trás dos atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes
mpasses político e burocrático têm travado no Senado o pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos criminosos de 8 de janeiro.
Apresentado pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), o requerimento de CPI pede a investigação de quem são os políticos e financiadores por trás dos atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes ocorridos em Brasília em 8 de janeiro deste ano, além da apuração de eventuais omissões cometidas por administradores públicos federais, estaduais e municipais no controle da segurança.
O pedido original foi feito ainda em janeiro, logo após os episódios de violência. Portanto, a coleta de assinaturas dos senadores em apoio à iniciativa aconteceu antes da atual legislatura, iniciada em fevereiro. Isso tem gerado divergências quanto às medidas necessárias para o prosseguimento do pedido.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), só deve ler o requerimento em plenário — um dos requisitos necessários para o funcionamento efetivo da CPI — após Soraya atualizar o documento com a ratificação das assinaturas dos senadores que continuam interessados em apoiar a CPI.