O Governo Ratinho Júnior está usando a máquina pública para impulsionar o Projeto ‘Parceiros da Escola’
O governo de Ratinho Jr. parece estar cada vez mais preocupado com a adesão da comunidade ao movimento Não Venda a Minha Escola, que busca barrar a privatização da gestão escolar no Paraná. Recentemente, surgiram evidências de uma campanha orquestrada que utiliza os Núcleos Regionais de Educação para pressionar pais, mães e responsáveis a apoiarem o polêmico projeto Parceiros da Escola. A estratégia inclui telefonemas, carros de som e até a tentativa de manipulação da opinião pública, tudo para convencer a população a apoiar a privatização do ensino.
Mas o que está realmente por trás dessa campanha?
É importante destacar que, ao contrário do que o governo tenta vender, a ideia de “parceria” não é sinônimo de um esforço colaborativo para melhorar o ensino público. A verdadeira diferença entre “parceiros” e “sanguessugas de verbas públicas” está no caráter dessas interações. Um “parceiro” genuíno visa contribuir para o bem coletivo, sem buscar lucros exorbitantes às custas do dinheiro público. No entanto, os empresários envolvidos no projeto Parceiros da Escola visam, na realidade, o lucro a partir da gestão de recursos da educação.
O Paraná, que historicamente é visto como um dos estados com a melhor educação pública do Brasil, está agora enfrentando uma tentativa do governo estadual de privatizar a gestão das escolas, transferindo os recursos da educação para empresas privadas. A campanha não se limita apenas aos telefonemas e carros de som; é uma verdadeira tentativa de manipulação do processo democrático e de anulação da liberdade de organização das comunidades escolares.
Na última semana, o Blog do Take revelou mais evidências desse desespero por parte do governo, que não se importa em misturar mentiras e enganos com promessas falsas para convencer a população. A venda da ideia de “parceiros” camufla a verdadeira intenção do governo: distribuir recursos públicos para empresas que têm como único interesse o lucro.
Essas atitudes são um ataque direto à autonomia da comunidade escolar e à qualidade da educação pública no Paraná. O objetivo do governo não é melhorar o ensino, mas sim transferir dinheiro público da educação para empresas, em um processo que visa o lucro, e não o bem-estar de nossos alunos.
Em vez de buscar soluções reais e eficazes para a educação, o governo de Ratinho Jr. parece mais interessado em enganar a população e garantir contratos lucrativos para empresas privadas. O movimento Não Venda a Minha Escola segue sendo uma resistência a essa agenda de privatização, defendendo o direito da comunidade escolar de decidir o futuro de suas instituições sem a interferência de interesses privados.
A luta pela educação pública de qualidade no Paraná continua e exige o apoio da população para que possamos evitar que o ensino seja transformado em uma mera mercadoria.