Anemia ferropriva em suínos pode ser prevenida com suplementos nutricionais
A criação de suínos exige um manejo nutricional meticuloso, pois a oferta adequada de nutrientes é crucial para garantir a saúde e o desempenho ideal dos animais em todas as fases da produção. Dentre os nutrientes essenciais, o ferro ocupa um papel de destaque, especialmente nas primeiras semanas de vida dos leitões.
A anemia ferropriva é uma das principais condições que afeta os leitões logo após o nascimento, provocada pela deficiência de ferro no organismo. Sem uma suplementação adequada, essa condição pode resultar em graves prejuízos ao crescimento e à saúde do plantel, comprometendo o desenvolvimento e o rendimento produtivo.
De acordo com a médica-veterinária Marcella Vilhena, gerente de marketing da Syntec, a suplementação de ferro é um componente essencial na prevenção dessa condição. “O fornecimento adequado de ferro nos primeiros dias de vida é crucial para garantir que os leitões tenham uma reserva suficiente para seu crescimento, evitando a anemia ferropriva e seus impactos negativos”, afirma Vilhena.
A anemia ferropriva pode ser diagnosticada por sintomas como palidez das mucosas, fraqueza, apatia e dificuldade de ganho de peso. Em casos mais graves, pode levar à morte do animal. A doença é especialmente comum em leitões criados em sistemas de alojamento em gaiolas ou sistemas sem acesso a pastagem, já que o ferro presente no solo ou na dieta natural não está disponível de forma adequada.
Para prevenir a anemia ferropriva, os produtores devem considerar o uso de suplementos de ferro, tanto via injeções quanto por adição à alimentação. Estes suplementos devem ser administrados nas primeiras semanas de vida, período crítico em que os leitões apresentam maiores necessidades desse nutriente.
Além disso, a escolha de produtos de qualidade e com formulação específica para suínos é fundamental para garantir a absorção eficaz do ferro e a máxima proteção contra a anemia. “Investir na suplementação nutricional dos leitões não é apenas uma questão de saúde, mas também de viabilidade econômica a longo prazo”, conclui Vilhena.
