Ataque a batalhão da polícia deixa pelo menos 20 mortos no Haiti
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Pelo menos 20 pessoas morreram durante ataque a um batalhão da polícia do Haiti por homens armados na cidade de Gressier, disseram as autoridades haitianas.
O país é palco, há vários meses, de violências entre gangues, o que provocou grave crise humanitária e levou a comunidade internacional a enviar uma missão de segurança liderada pelo Quênia.
O número de mortos foi confirmado pelo presidente da Câmara de Gressier, Jean Vladimir Bertrand, que disse que a situação continua tensa, apesar de o ataque ter ocorrido no domingo (30), informou o jornal Gazette Haiti.
Esta onda de violência provocou cerca de 600 mil deslocados internos no país, mais de metade crianças, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
“As crianças do Haiti continuam a enfrentar múltiplos perigos, incluindo uma violência terrível e níveis críticos de deslocamento”, afirmou a diretora executiva do Unicef, Catherine Russell.
O número de crianças deslocadas aumentou 60% desde março – ou seja, uma criança deslocada por minuto – sendo muitas delas forçadas a juntar-se a gangues.
“A catástrofe humanitária que se desenrola perante os nossos olhos tem efeito devastador nas crianças. Elas precisam desesperadamente de um ambiente seguro e protetor, bem como de maior apoio e financiamento por parte da comunidade internacional”, acrescentou Russell.
O Haiti está sem presidente desde que um grupo de homens armados invadiu a residência oficial para assassiná-lo, no início de julho de 2021.
Pouco tempo depois, Ariel Henry assumiu o cargo de primeiro-ministro em meio a críticas e após vários anos de instabilidade.
Em março deste ano,ele pediu demissão depois de uma onda de violência que abalou o país.
Desde então, foi criado um Conselho Presidencial de Transição do Haiti, liderado pelo antigo presidente do Senado haitiano entre 1995 e 2000, Edgard Leblanc.
O conselho elegeu o antigo primeiro-ministro Garry Conille (2011-2012) como novo chefe do governo de transição. O objetivo é preencher temporariamente o vazio político numa fase que deverá terminar com eleições em 2026, uma década após as últimas eleições.
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