O Controle parasitário como pilar da produtividade no confinamento bovino
O confinamento, técnica de terminação intensiva de bovinos de corte, consiste em um sistema de manejo intensivo que visa maximizar o ganho de peso dos animais em um período relativamente curto, geralmente entre 90 e 120 dias. Para que essa meta seja alcançada, além da nutrição adequada e do fornecimento de água de qualidade, o controle sanitário rigoroso se torna um fator crucial, com o controle parasitário assumindo papel fundamental.
Parasitas como moscas, vermes, carrapatos e bernes podem comprometer o desempenho dos bovinos em terminação, afetando diretamente o ganho de peso e a conversão alimentar. O ataque desses agentes causa estresse, anemia, perda de apetite, diarreia e, em casos mais graves, até a morte dos animais.
Portanto, o protocolo sanitário para entrada em confinamento deve incluir um rigoroso controle parasitário, com o objetivo de eliminar ou minimizar a presença desses organismos. O tratamento preventivo com antiparasitários adequados e o manejo de pastagens e instalações visando a redução da infestação são medidas essenciais nesse contexto.
Em suma, a eficiência do confinamento como estratégia para a produção de carne bovina depende diretamente do controle parasitário. A implementação de práticas eficazes de controle parasitário garante a saúde do rebanho, a maximização do ganho de peso e a otimização da rentabilidade da atividade.