23,78% dos jovens se destacam em proatividade

Pesquisa do Nube observa as maiores competências de quem chega agora no mercado

Atualmente, além das habilidades técnicas aprendidas na faculdade, escola e cursos preparatórios, outros talentos têm sido definitivos para o sucesso no meio empresarial: as famosas soft skills. Dentro dessa perspectiva, ações voltadas para o comportamento chamam a atenção dos recrutadores e, pensando nisso, o Nube – Estagiários e Aprendizes realizou, entre os dias 11 e 22 de dezembro de 2023, um levantamento em seu site, contando com a participação de 22.778 pessoas de 15 a 27 anos, perguntando: “quais destas competências você se destaca? ”. 

A proatividade é o carro chefe da maioria 

Para 23,78% dos respondentes (5.416), essa maestria é o seu maior diferencial no mercado. De fato, o meio laboral precisa de, cada vez mais, candidatos com disposição e força de vontade para fazer acontecer, tornando-se um requisito para ser escolhido em uma vaga. “Os pontos positivos dessa habilidade vem do fato de, geralmente,  demonstrar foco no resultado e buscar solucionar problemas antecipadamente, um alto nível de comprometimento. Dessa forma, esse perfil busca enxergar maneiras de sanar ou auxiliar conflitos os quais podem ocorrer no decorrer do trabalho”, indica a selecionadora do Nube, Pâmela de Almeida.

23,43% se dão bem com trabalho em equipe 

De todos os participantes, 5.338 votaram na atuação de atividades em conjunto como o seu ponto forte. Para Pâmela, isso é importante, pois promove o fortalecimento do grupo, estimulando o brilho no olho, comprometimento e vestir a camisa do local. “Todos se tornam responsáveis pelo sucesso da equipe”, afirma.

Nesse sentido, o engajamento mútuo é fundamental para criar uma relação saudável entre as partes, seja pelo olhar do contratado ou da contratante. “Tal motivação dos funcionários e, até mesmo, o sentimento de pertencimento, favorecem nos resultados. Esses, são aspectos cruciais para quem está avaliando naquele momento, pois o recrutador quer encontrar um candidato comprometido e visando alcançar êxito com esforços coletivos”, informa.

A comunicação assertiva abre portas profissionais

Finalizando o top três da enquete, a comunicação foi citada por 22,85% (5.204). Ela é uma das soft skills mais relevantes no atual contexto social, gerando um impacto positivo em quem a detém. “No geral, essas são competências criadas a partir da experiência. Assim, os selecionadores conseguem investigar por meio do processo seletivo as atitudes de cada participante. “A comunicação é um diferencial, pois é passada por meio da fala, sendo de grande valia apresentar uma boa desenvoltura ao citar as vivências, execuções de cases (dinâmicas) e respostas às perguntas realizadas”, explica a especialista.

Como um todo, essa é uma capacitação essencial para qualquer um, independentemente da área de atuação, pois há ligação direta com transmitir e receber informações claras, eficazes e eficientes. No Brasil, a crescente globalização, a mudança no perfil dos consumidores e o aumento do trabalho remoto foram pilares primordiais para a valorização dessa aptidão. Nesse viés, em 2023, a escuta ativa, o pensamento crítico, a empatia e a facilidade de negociação tornaram-se questões muito procuradas.

A criatividade em alta

Dos participantes, 10,35% (2.358), se consideram pessoas criativas. Com a pandemia da Covid-19, a tecnologia passou por atualizações e, consequentemente, a inovação nas formas de pensar e agir passaram a ser buscadas gradativamente. Desse modo, fatores como a elevação da economia, a melhoria da infraestrutura e o aumento da educação potencializaram tendências, sejam elas Computação em nuvem, Metaverso, Internet das Coisas (IoT) ou Inteligência artificial (IA).

Logo, a criatividade subiu alguns patamares nas procuras corporativas. “As entidades focam em gerar soluções capazes de agregar, otimizar, e ter um nível a mais. Se aprimorar, modernizar e trazer novidades ganham ênfase no ramo. Ademais, essa qualidade ainda proporciona a solução de desafios”, aponta Pâmela.

A menor parcela se garante em capacidade analítica

Apenas 6,74% dos respondentes, um equivalente a 1.536, estão seguros sobre sua capacidade analítica. Esse know-how se resume em avaliar dados de forma crítica e sistemática, identificar padrões e tendências, além de tomar decisões embasadas neles. Envolve, então, uma série de sabedorias, incluindo pensamento crítico, tomada de decisão, compreensão de informações e comunicabilidade. 

Assim, quem tem maior predisposição a isso geralmente é capaz de entender e interpretar conhecimentos complexos, fazer conexões entre ideias, resolver dificuldades facilmente, entre outros. No geral, é algo a ser desenvolvido com a prática e existem diversas atividades as quais podem auxiliar no processo, como o aprendizado aprofundado sobre novas tecnologias e metodologias.

O foco nos resultado é citado por 12,85%

Independentemente do campo de atuação, metas, métricas e propósitos são imprescindíveis e, normalmente, todos eles se resumem em uma coisa: bons frutos. Nesse contexto, algumas características são relevantes para qualquer área ou função, tornando-as interessantes para todos os tipos de candidatos correrem atrás para desenvolver. O foco nos resultados é uma delas. “Quem aparenta ter tal perícia, passa ao selecionador uma visão de melhoria e comprometimento na entrega de demandas”, finaliza Pâmela.