“O povo disse não à venda das escolas públicas do Paraná”, afirma deputado Arilson Chiorato

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O deputado Arilson Chiorato (PT) comentou o resultado da consulta pública feita pelo Governo do Estado sobre o programa Parceiro da Escola durante a sessão plenária da última terça-feira (10/12) na Assembleia Legislativa do Paraná. “O povo disse não à venda das escolas públicas do Paraná! O programa “Parceiro da Escola”, que privatiza as escolas estaduais, foi rejeitado em 88% dos colégios. Ou seja, os paranaenses começaram a enxergar a verdade por trás do marketing e da estratégia entreguista do Governo Ratinho Jr.”, disse.

A consulta pública foi feita à comunidade escolar em 177 escolas, de 98 municípios paranaenses. Dessas, 84 não atingiram quórum e 82 rejeitaram a proposta. Apenas 11 aderiram ao programa. “Defendemos que uma nova consulta seja feita nas escolas que não atingiram o número de votos necessários. A população precisa ser ouvida e sua decisão respeitada”, defendeu.

“Um dia importante para a educação paranaense, um dia em que a realidade se sobrepõe à realidade virtual, ao marketing, à publicidade, ao engodo que foi criado sobre o projeto “Parceria da Escola”, ou melhor, “Trapaceiros da Escola””, brincou com o nome do projeto.

Para exemplificar, o parlamentar usou uma matéria da Agência Estadual de Notícias, do dia 3 de dezembro, que dizia o seguinte: “Programa Parceiro da Escola é aprovado em todos os colégios consultados. Em pesquisa, 80% da comunidade escolar aprovava o projeto ‘Parceiro da Escola’, o que se revelou foi o contrário”.

“Porém, a verdade é que 88% das comunidades rejeitaram o programa Parceiro da Escola. Entenderam que se trata de um programa nefasto do governador Ratinho Jr.. Eu venho alertando que o governo do Paraná vive numa ilha da fantasia, num paraíso de prosperidade que só existe dentro do Palácio do Iguaçu, nos seus celulares, na propaganda feita de forma muito hábil e forte”, criticou.

“Acompanhando esse processo, tanto eu quanto os demais deputados da Oposição, recebi denúncias que houve abuso de poder por parte da Secretaria Estadual de Educação (SEED), de envio de mensagens no WhatsApp, de envio de vídeos para professores, alunos e para os pais. propaganda no YouTube, propaganda na televisão, propaganda no site do governo. Porém, desta vez, a propaganda não adiantou, o resultado foi um sonoro “não” à venda das escolas. Esperamos que a votação seja respeitada”, comentou.

“Seguimos em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade para os estudantes. Educação não é mercadoria para ser entregue de bandeja aos amigos megaempresários do privatizador Ratinho Jr!”, ressaltou durante sua fala em plenário.


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