Advogada alerta consumidores e orienta sobre como evitar golpes na Black Friday

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A compra em lojas físicas, de marcas conhecidas, é ainda a maneira mais segura de garantir que a compra não seja um golpe

Se, por um lado, 85% dos brasileiros pretendem aproveitar promoções da Black Friday, por outro, o número de sites falsos é três vezes maior que no mesmo período de 2023. A primeira pesquisa, do Mercado Livre e Mercado Pago, mostra que os entrevistados devem comprar produtos não apenas no dia 29 de novembro. A segunda pesquisa, da Branddi, especialista em soluções de proteção para marcas, aponta que os golpes aos consumidores cresceram. Por isso, a advogada Larissa Nishimura, especialista em direito do consumidor do Escritório Batistute Advogados, orienta os consumidores sobre como evitar fraudes.

“A intenção de compra de produtos em promoção na Black Friday aumenta a cada ano entre os brasileiros, muitas vezes, na mesma proporção dos golpes aplicados através de sites falsos ou de ofertas fraudulentas. Por isso, o consumidor deve redobrar a atenção para evitar cair em golpes”, ressalta Larissa. De acordo com ela, a compra em lojas físicas, de marcas conhecidas, é ainda a maneira mais segura de garantir que a compra não seja um golpe. Outra alternativa é sempre pesquisar em sites que registram reclamações sobre as reputações das marcas e lojas virtuais.

A especialista orienta ainda a desconfiar de sites cujos nomes e endereços sejam escritos de maneira muito parecida com os de marcas nacionalmente conhecidas ou que tenham erros de grafia ou ortografia. “Normalmente, para enganar o consumidor, os golpistas utilizam nomes, letras, cores e logomarcas parecidas com as grandes marcas, além de endereços eletrônicos com erros de português ou inexistentes”, afirma. Larissa pondera que o cliente desconfie também de descontos que parecem muito bons ou de condições de pagamento fora da praticada no mercado.

Segundo Larissa, uma pesquisa rápida por diversos outros sites pode ajudar a perceber se é uma oferta golpista. “É comum que golpistas patrocinem publicações com falsas promoções e muita gente acaba comprando um produto fictício. Por isso, é preciso estar atento e desconfiar de promoções com valores muito abaixo dos praticados no mercado”, diz. A advogada ressalta ainda que é preciso tomar cuidado com os links vistos pelas redes sociais. “As redes sociais são as que mais levam os consumidores a sites golpistas.”


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