A insanidade de atentar contra a vida: uma resposta ao presidente Lula e um apelo à razão

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O silêncio ensurdecedor diante da barbárie é um crime em si. E é com a voz rouca de indignação que me dirijo ao Brasil, a um país que se diz defensor da vida, mas que parece ter se esquecido de sua própria essência. A declaração do Presidente Lula sobre o PL 1904, um projeto de lei que visa proteger a vida inocente, o mais frágil e indefeso ser humano que existe, é um ataque frontal à nossa dignidade e um desrespeito colosssal à memória de milhões de vidas que foram ceifadas antes mesmo de poderem respirar o ar livre.

O PL 1904, carinhosamente chamado de “PL do aborto”, é muito mais do que uma mera legislação. É um escudo, uma muralha contra a onda de violência que ameaça a vida dentro do ventre materno. O projeto, em sua essência, busca equiparar a pena do aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples. Uma medida justa, humana, que coloca em evidência o horror da prática abortista e reconhece o valor incomensurável da vida, desde o seu início, desde a primeira célula, desde o momento em que o coração, ainda frágil, começa a bater.

É inaceitável que em pleno século XXI, em um país que se orgulha de sua democracia e de sua tradição humanista, o aborto seja tratado como um assunto banal, como um simples procedimento médico, como algo que se descarta com a mesma naturalidade com que se descarta um objeto velho e inútil. O Presidente Lula, com sua declaração, desmoraliza a vida, marginaliza o ser humano em formação e despreza a dor, a angústia e o luto de tantas mães que perderam seus filhos para o aborto.

Defender a vida não é ser reacionário, não é ser fundamentalista, é ser humano. É reconhecer o direito inalienável de todo ser vivo à existência, independente da idade, da condição física ou da fase de desenvolvimento. A vida, por mais frágil que seja, por mais pequena que pareça, tem um valor único e irrepetível. É a vida. É a esperança. É o futuro.

O Presidente Lula fala em “liberdade”, em “direito de escolha”, mas esquece-se da liberdade mais fundamental de todas: a liberdade de nascer, a liberdade de ter a oportunidade de viver, de construir seu futuro, de realizar seus sonhos. A “escolha” a que ele se refere, no fundo, é a escolha pela morte, a escolha pela violência, a escolha pela desumanização.

É hora de termos uma conversa franca e aberta sobre o aborto, sem ideologias, sem hipocrisias, sem oportunismos. É hora de olharmos para a realidade, para a dor de tantas mães, para o sofrimento de tantas famílias, para o vazio que o aborto deixa para trás. É hora de defendermos a vida, de protegermos os mais fracos, de construirmos um futuro mais justo e mais humano.

O PL 1904 é um passo fundamental nesse caminho. É a esperança de um amanhã onde a vida será respeitada, onde o aborto será apenas um triste capítulo no passado, onde a sociedade se reencontrará com sua verdadeira natureza, com a natureza que pulsa em cada batida de coração, desde o primeiro tremor até o último suspiro.

Que a razão prevaleça sobre a insensatez. Que a vida vença a morte. Que o amor supere o ódio. Que a justiça triunfe sobre a injustiça.


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