Terrorista mantém ligações perigosas com Mourão e Jair Bolsonaro
O ex-vice-presidente general Mourão também é citado na investigação sobre atos terroristas
© Fornecido por Correio do Brasil
O homem identificado como o militar da reserva Marcelo Soares Corrêa, conhecido como Cabo Corrêa, “participou de inúmeros atos de teor golpista no Rio e em Brasília ao longo da gestão Bolsonaro. Em um deles, organizou uma caravana que saiu de ônibus do Rio para o Distrito Federal. Antes do embarque, gravou um vídeo atacando o STF.
Um dos terroristas que participaram do ataque à sede dos Três Poderes em Brasília, no domingo, mantém relações próximas de décadas com o ex-vice-presidente e senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos-RS); além de ostentar fotos com Jair Bolsonaro (PL) e outras figuras ligadas ao bolsonarismo nas redes sociais.
Segundo o portal de notícias UOL, o homem identificado como o militar da reserva Marcelo Soares Corrêa, conhecido como Cabo Corrêa, “participou de inúmeros atos de teor golpista no Rio e em Brasília ao longo da gestão Bolsonaro. Em um deles, organizou uma caravana que saiu de ônibus do Rio para o Distrito Federal. Antes do embarque, gravou um vídeo atacando o STF e pregando um golpe militar”.
Côrrea também participou de ao menos duas agendas oficiais de Mourão nos últimos anos e foi recebido pessoalmente por Bolsonaro no Palácio da Alvorada, em julho de 2021.
Atentado
Antes de Mourão assumir a Vice-presidência, Corrêa já espalhava outdoors em defesa de um golpe militar, com a foto de Mourão estampada no material. Em retribuição, nos últimos anos, Mourão gravou uma série de vídeos para Corrêa, que vão desde felicitações pelo aniversário do cabo até propaganda de um churrasco de bolsonaristas que ele organizava.
Côrrea também esteve presente na “vigília”, e no “cordão de isolamento” feito por bolsonaristas na porta do hospital em 2018, quando Bolsonaro ficou internado durante o episódio da suposta facada, em Juiz de Fora (MG).
Corrêa chegou a ser recebido por Bolsonaro para um café da manhã. O extremista participou, ainda, da invasão à Câmara dos Deputados, em 2016, para defender um novo golpe militar.