Um desastre concreto: R$ 15,4 bilhões jogados no lixo em obras paralisadas em SP
É com indignação e frustração que a gente se depara com a notícia: mais de 700 obras paradas ou atrasadas em São Paulo já consumiram R$ 15,4 bilhões dos cofres públicos! E o pior? Essa conta, infelizmente, ainda vai aumentar!
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) fez um levantamento que nos mostra a verdadeira face da ineficiência e do desperdício que assola o estado. São 734 obras, um verdadeiro “cemitério de sonhos”, que já devoraram uma fortuna pública e continuam a sugar recursos, como se fossem vampiros insaciáveis.
Esses projetos inacabados, com contratos iniciais que giram em torno de R$ 30 bilhões, são um insulto à população paulista. A cada dia que passa, a demora para a conclusão dessas obras significa mais dinheiro jogado no lixo! A inflação, a desvalorização da moeda e a necessidade de atualização contratual engordam as contas, elevando o custo final das construções e, consequentemente, o prejuízo para o estado e para todos nós, cidadãos.
Afinal, o que foi feito com esse dinheiro? Onde está a prestação de contas? Quem são os responsáveis por esse descalabro? É inadmissível que obras essenciais para a melhoria da qualidade de vida da população, como hospitais, escolas, creches, pontes e rodovias, sejam deixadas à mercê do tempo, enferrujando e apodrecendo, enquanto o dinheiro público se esvai por entre os dedos de gestores incompetentes ou desonestos.
Essa situação é um verdadeiro tapa na cara do contribuinte paulista. O dinheiro que poderia estar sendo utilizado para melhorar a saúde, a educação, a segurança e a infraestrutura do estado está sendo desperdiçado em obras que, na maioria das vezes, sequer chegam a ser concluídas.
É preciso que haja uma investigação profunda, transparente e imparcial para apurar as responsabilidades por esse descaso. Os responsáveis por esse descalabro precisam ser responsabilizados, seja por negligência, corrupção ou incompetência. A população merece saber para onde foi o dinheiro que foi tirado do seu bolso e exigir que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente e transparente.
Não podemos mais tolerar esse desperdício, essa falta de respeito com o dinheiro público e com os cidadãos. É hora de dar um basta nesse “desastre concreto” e exigir que os gestores públicos assumam suas responsabilidades e garantam a conclusão das obras iniciadas. O futuro de São Paulo depende disso!