Aqueles que exercem alguma função no Estado, que foram admitidos por meio de Concursos Públicos, especialmente na Secretaria do Estado da Educação do Paraná, estão a seis anos sem aumento e nem mesmo a reposição salarial referente a este período.

Com uma desfasagem de mais de 25%,  a maioria dos funcionários públicos da educação estão a margem de uma sociedade consumista e sem condições de arcar com os compromissos financeiros e muitos indo para o cadastro de mal pagadores, fazendo parte do seletivo grupo do SPC/Serasa.

Durante esse tempo, os reajustes nos salários foram negados para os professores e para o restante dos funcionários públicos estaduais, são esses que permitem que a maquina pública ande e os trabalhos aconteçam. Nem houve reajuste no valor do vale transporte, obrigando que a maioria pague para trabalhar.

Com a inflação galopante e sem controle, em breve a maioria dos servidores  vão estar ganhando o salário mínimo, incluindo os policiais e a saúde pública. Uma vergonha! Por outro lado, a prestação de serviços dos órgãos governamentais, reajustou todos os valores dos serviços, aumentando a arrecadação. Uma verdadeira extorsão.

Como a maioria dos professores e servidores costuma ir ao trabalho de carro ou moto, pois não há como sair de uma escola e chegar na outra usando o transporte publico ,  e como a gasolina está mais caro que em alguns países de primeiro mundo, a vida destas pessoas está cada vez mais difícil. O transporte coletivo, também não deixou de ter aumento. Com tudo isso, a manutenção de uma família, como aluguel, água, luz, telefone consome quase todo o salário no final do mês.

Após as eleições da APP-Sindicato, é o momento da ação e mostrar aos seus filiados o porquê existe o sindicato e a quem representa, e chamar uma greve reivindicado mais respeito e salários dignos de quem ocupa o lugar mais alto na administração do Paraná.

Quando se olha a folha de pagamento do governo do Paraná, é inadmissível concordar com os valores. Um governador que era indisciplinado e teve dificuldades no tempo de escolas, ter um salário tão alto; um deputado estadual, que beira ao analfabetismo com vencimentos altos para votar e defender o governo e se posicionar contra os interesses de toda a sociedade. Enquanto os funcionários públicos e o magistério têm um vencimento de fome.

Além da reposição salarial, que deve ser dada  urgentemente, espera-se que o Secretário da Educação, o mega empresário Renato Feder, deixe a secretária e volte a gerir seus negócios, já que não precisa do salário de secretário para a sua sobrevivência, suas empresas devem faturar bem mais. O Paraná precisa de alguém a frente da Secretária de Educação, que tenha a sensibilidade natural de um educador e que desenvolva um processo educacional voltada para o desenvolvimento da nossa sociedade e do individuo num todo.

O secretário mentiroso, vem comparando a educação dos paranaenses, com uma das melhores do mundo, quando na verdade, é uma das piores. Chega a ser uma piada de mal gosto.
Como, se por meio de uma resolução, esta obrigando os pedagogos do Paraná a entrarem em salas de aula, para substituir professores, de várias disciplinas, onde não foram contratados professores, fingindo que deram aulas das disciplinas,  além de ter que elaborar e aplicar avaliações e de registrar essas aulas como dadas no Livro de Registro Online.

Será que esses pedagogos tem formação para ministrar as aulas das disciplinas que faltam professor? Sabemos que não. Isso é um engodo e o prejudicado é o aluno, pois esta perdendo conteúdo e não tem o apoio pedagógico da pedagoga, já que está virou substituta, sua função fica em segundo plano, quando não há um desgaste desumano e acumulo de funções. Isso é uma vergonha. Sem aumentar os rendimentos, aumenta a função, que deveria ser exercida por professores habilitados.

Isso é uma forma de mascarar uma triste realidade: a educação do Paraná não está cumprindo o número de aulas obrigatórias em cada disciplina, prejudicando os alunos em relação aos conteúdos, e digníssimo secretário vem dizer que o processo educacional paranaense é igual à da Finlândia, é uma piada de mal gosto e sempre de olho nos dados do Índice do Desenvolvimento da Educação Básica, de onde sai a verba do governo federal para a educação pública.

Pelo mal desempenho de Renato Feder a frente da Secretária de Educação, com a privatização dos serviços de limpeza, merendeiras e da secretária, pagando o dobro para as empresas do setor privado, só mostra que o dirigente governamental é um louco para acabar com o que é público, não valoriza o dinheiro de todos os paranaenses e nem aplica essa verba no que é público. Deveria reajustar os salários desse povo, em vez de contratar uma empresa privada, com certeza, iria sobrar verbas no caixa da SEED.

O que dizer do governador Carlos Massa Ratinho Junior? Uma gestão sem ação e que governa para os mais ricos, esquecendo de quem mais precisa das ações do estado. Por gastar mais do que se deve, está na hora dos paranaenses voltarem as ruas e gritar fora Ratinho Junior, fora feder o destruidor da educação do Paraná e escolher com urgência um gestor que olhe pra o processo educacional de qualidade,. Somente dessa forma, a sociedade paranaense vai voltar a viver com dignidade e sonhar com um mundo melhor.

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