Aplicar uma prova para aferir os conhecimentos de um professor, nas regras do Processo Seletivo Simplificado (PSS), especialmente por perceber que tal ação será apenas uma forma de classificar os participantes, soa de maneira estranha e até mal intencionada.
Na gestão do governador Jaime Lerner, não houve concurso público, e a educação passou por processos seletivos, onde a única forma de contratação era pela CLT, ParanaEducacao ou PSS.
Na gestão do governador Requião houve um reconhecimento da categoria, já que abriu o primeiro concurso, após 8 anos, em 2004, sendo que, grande parte dos professores que aprovados, já estão se aposentando, por terem tempo de serviço como CLT.
Já se passaram 7 anos desde o último concurso na área da Educação. Seria o momento de o governo mostrar seriedade e agir com responsabilidade, fazer o chamamento de um novo concurso, com a finalidade de repor o quadro próprio do magistério no Paraná e a acabar com a polemica da prova para o Processo Seletivo Simplificado, onde um professor do quadro próprio do magistério, a qualquer momento, que precisar de mais 20 horas, poderá ocupar a vaga de um PSS.
O professor vive na corda bamba, a mercê dos interesses de outros, sem a tranquilidade necessária para exercer sua função de professor, pois não tem garantido sua permanência na vaga que assumiu. Isso causa discórdia dentro da categoria entre os professores efetivos e os temporários.
Para o Secretário de Educação, Renato Feder, o professor tem que provar que tem o conhecimento da matéria que vai ensinar aos alunos paranaenses, não interessando os diplomas da graduação, pós, especializações, nem mesmo os títulos de mestrado e de doutorado.
No meio deste conflito entre a classe do magistério e o governador do estado, vem sendo promovido o desmonte educacional em todo o Paraná, um professor, de Ponta Grossa, parece ter encontrado a solução e vem postando nas redes sociais. Está declarando que o governador Carlos Massa Ratinho Junior, e o Secretário da Educação, Renato Feder, estão enganando os professores do Paraná, com a resolução que altera a Matriz Curricular do Ensino Médio, por meio da Instrução Normativa Conjunta n°011/2020 – DEDUC/DPGE/SEED, pois está reduz drasticamente o número de aulas, especificamente das disciplinas de Arte, Filosofia e Sociologia, não sendo garantido a manutenção daa aulas nem dos QPMs, quanto mais dos PSSs que passarem no teste seletivo.
Para o educador, o governo cometeu o crime de “Violação de Expectativa de Direito”. Ao adotar uma prova para qualifica-los, num Processo Seletivo Simplificado sem direitos, com um contrato precário. O momento é de chamar a atenção dos educadores, para a formação de um grupo para denunciar o abuso cometido pelo governo do estado, na esfera judicial.
Em pesquisas, junto as instâncias superiores, ele pode constatar que os concursos estão suspensos em todo o Brasil e tem até jurisprudência sobre o caso.
Por esse motivo, o professor acredita que está sendo enganado e, na busca pelo seu direito, vai questionar via judicial a atitude do governado do Paraná e do seu secretário de educação.
Para o professor, não é possível aceitar, na política, o tal do jeitinho brasileiro.
“Uma ação por danos morais e reembolso. Fico puto com edital, inscrição. Após resolução? Jeitinho de brasileiro na política. Quem se inscreveu, fez a inscrição antes da Resolução”.
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