De acordo com o diretor executivo da instituição, Fernando Capez, “não há dúvida que a conduta do Extra é discriminatória”.

 

Circulou nas redes sociais, fotos de consumidores do supermercado Extra em que mostram a venda de carnes em bandejas vazias. A prática serve para evitar furtos, já que o cliente só tem o produto, depois de confirmado o pagamento.

O Procon/SP, então, notificou o supermercado para que preste informações em sete dias sobre a prática. De acordo com o diretor executivo da instituição, Fernando Capez, “não há dúvida que a conduta do Extra é discriminatória”.

“O que precisamos entender é se foi uma decisão pontual da gerência da loja ou uma determinação global para podermos calcular a multa.”

Práticas distintas conforme a região ou bairro são discriminatórias e colocam o consumidor em situação vexatória.

O Procon/SP quer saber:

Quando o procedimento denunciado teve início;
Qual a justificativa para sua implementação;
Para quais tipos de produtos foi usado e;
Se houve mudança após a divulgação do fato.
O procedimento atual de venda de carne aos consumidores deverá ser detalhado desde o pedido até o pagamento do produto.

Fernando Capez explicou que o problema da segurança deve ser enfrentado por meio de câmeras de vigilância e reforço na segurança de pessoal, por exemplo. “Mas não se pode admitir impor uma regra a determinados consumidores em detrimento de outros. O uso de redes e alarmes nos produtos não caracteriza prática abusiva, mas a discriminação, o uso de critérios distintos conforme o bairro ou região, sim”, asseverou.

Informações: Procon/SP e Migalhas

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