Depois da publicação do Mapa da Água, estudo que abrange a qualidade da água tratada em todas as regiões do País, a Prefeitura de Maringá iniciou uma série de medidas para averiguar a real situação da água que é oferecida à população.
A mais recente delas foi a publicação do Parecer n. 292/2022 (veja em anexo), pela Gerência de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde de Maringá, na quarta-feira (9), que teve como conclusão a ausência de irregularidades nos resultados apresentados em relatórios de controle mensais para o Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), indicando que os fatores de risco apresentaram níveis abaixo dos recomendados pela legislação vigente.
Além disso, a Agência Maringaense de Regulação (AMR) solicitou novos testes na água tratada de Maringá, realizados na quarta-feira e que terão os resultados da contraprova divulgados nos próximos dias.
Ainda sobre o caso, a Prefeitura de Maringá já havia exigido explicações da Sanepar em até 24 horas após a publicação do Mapa da Água. A AMR, então, solicitou manifestação da Sanepar e convocou reunião, bem como solicitou o parecer da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, que faz acompanhamento da qualidade da água, inclusive com contraprovas de análises da qualidade da água em vários pontos da cidade. O Procon também foi oficialmente informado de toda a situação.
Com o resultado dos novos testes em mãos, a AMR, via Procuradoria-Geral do Município, deverá solicitar à Sanepar que faça novos questionamentos aos responsáveis pelo Mapa da Água, com relação aos dados apresentados na pesquisa.
Parecer técnico
Foi publicado na quarta-feira (9), pela Diretoria de Vigilância em Saúde, o Parecer n. 292/2022, que trata sobre a análise de relatórios do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua) sobre a qualidade da água fornecida pela Sanepar, nos períodos de 2018 e de 2020.
De acordo com o parecer, assinado pelo engenheiro químico Luciano Belato Alves e por Renato Tavares, da Gerência de Vigilância Ambiental, vinculada à Secretaria de Saúde de Maringá, não foram encontradas irregularidades nos resultados apresentados em relatórios de controle mensais para o Sisagua, indicando que os fatores de risco apresentaram níveis abaixo dos recomendados pela legislação vigente.
O parecer da Gerência de Vigilância Ambiental informa que análises microbiológicas realizadas no início deste ano de 2022 pelo Laboratório de Ensino e Pesquisa da UEM (Lepac) também foram apresentadas, reforçando a inexistência de qualquer irregularidade nos resultados de amostras de águas dos anos de 2018 e de 2020. Tratam-se, nos anexos, de uma série de análises para os produtos secundários da desinfecção em recortes temporais, conforme o que é exigido pelo Ministério da Saúde, via Sisagua.

 

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