Célia Premebida

No mês de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher, julgo oportuno trazer à tona as lutas por elas travadas historicamente, bem como os incontáveis séculos em que foram condenadas a viverem na obscuridade, contidas, sob o jugo do silêncio. Mulheres invisíveis que fizeram história à margem da história, que sofreram e se superaram sempre, em meio a tarefas a elas impostas, sendo desrespeitadas em seus direitos mais elementares.
Vez ou outra uma se sobressaía, em um mundo dominado pelos homens, mas falo da esmagadora maioria que nem sequer conseguia ser ouvida, devendo apenas obedecer. O Dia Internacional da Mulher possui vários significados, todavia um dos mais importantes é a oportunidade de festejar a coragem dessas guerreiras que, tendo saído do anonimato, têm conquistado cada vez mais o espaço social que lhes é devido.
Parabenizo a todas as mulheres, de todas as etnias, classes sociais e profissões. Sensibilizo-me com as que nos antecederam e tiveram coragem e energia na luta contra a opressão, o enfrentamento e a derrubada dos padrões de beleza, “delicadeza”, magreza e tantos outros que nos foram impostos e causaram danos, muitas vezes irreversíveis. Gratidão às que enfrentaram e ainda enfrentam dupla jornada, ou seja, trabalham fora e ainda cuidam da casa e dos filhos, sem receberem a valorização que merecem.
Parabéns a você mulher, pelo seu espírito de luta, garra, coragem, no enfrentamento do labor cotidiano, na rotina de uma fábrica, empresa, escola, no campo. Parabéns às mulheres que são mães, donas de casa, professoras, estudantes, para as que prestam serviços informais, trabalhadoras domésticas, profissionais liberais, artistas, chefes de família, enfim todas, sem exceção! Você é hoje um ícone de grandeza, de lutas travadas e vencidas. Há muito para ser conquistado ainda, entretanto nada poderá deter essa torrente de energia feminina avassaladora. Cada uma de nós poderá ser o que quiser!

*Célia Premebida, Professora, pedagoga e técnica pedagógica do Núcleo Regional de Maringá.

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