Nessa semana , o líder do governo, fez uma analise sobre a educação, que caiu como uma bomba em todo o brasil. “Não existe nenhuma razão para o professor não estar ‘dando’ aula”. Ele afirma isso no pior momento da pandemia no Brasil, com média de mais de 3 mil mortes/dia. E complementa: “só o professor que não quer trabalhar”.

Ricardo Barros sequer tem a dignidade de falar a verdade. A maneira como ele coloca a questão faz parecer que os professores e servidores da educação não estão trabalhando; os atendimentos de mett, class rom, internet, notebooks e celulares usados, são dos próprios professores, estão pagando para trabalhar. A reposição salarial no Paraná já passa dos 40%. Detalhes, são ignorados pelo parlamentar.

Esconde a realidade e quase os chama de vagabundos. Ofende a classe, com a finalidade de colocar a sociedade, contra os professores. Sugere, de forma mentirosa, que os professores não estão lecionando. Diz que o Brasil é o “segundo país do mundo que não teve aula na pandemia”, concluindo com esse fétido embuste: “Brasil não teve aula nenhum dia”.

Desde o inicio de sua trajetória o deputado federal, Ricardo Barros (PP) que foi prefeito de Maringá nos anos de 1989 a 1993. Durante a sua gestão, implantou as escolas cooperativas, no município, sendo uma espécie de privatização. Nestas escolas, os educadores eram obrigados a montar uma cooperativa, no setor educacional, para contratar os professores e ter acesso as aulas. O professor, que ocupava as vagas tinha que obrigatoriamente, estar associado a cooperativa.

Naquela época, a sociedade se mobilizou contra o projeto e, na administração seguinte, com o retorno de Said Ferreira (MDB) a prefeitura municipal, o projeto da escola cooperativa foi enterrado de vez, voltando a normalidade, com o município de Maringá, assumindo novamente o setor educacional.

Já naquela época, o ex-prefeito e atual deputado federal, Ricardo Barros, demostrou ser contrário ao processo educacional, tocado por um órgão público; tentou de todas as formas, a privatização do setor.

Por isso, taxar os professores de acomodados e que não desejam voltar a  aulas, conforme aconteceu em declaração, em entrevista a uma rede de televisão, não é novidade; ele realmente acredita no que diz. Na verdade, Ricardo Barros, como líder do governo, deveria tentar unir a sociedade num ponto comum, na oferta da vacina em todos os níveis, para erradicar o coronavírus e a vida do brasileiro voltar a normalidade e não ficar atacando os professores; a base da educação da sociedade.

Enquanto a atitude do líder do governo, que sempre foi contrário à educação ofertada pelos órgãos públicos, for de desrespeito e desvalorização do serviço  público, deve ser lembrado como um inimigo da educação e do funcionalismo público.

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