Para aqueles que viveram em Maringá nos anos 90, com certeza vão se lembrar Jonas Lourenço. O funcionário público que levou a música para as praças centrais de Maringá, com o projeto “cinco e meia”.

Um dia por semana, as bandas, de Maringá e região, tomavam nas praças e executavam várias canções. O projeto era tocado, brilhantemente, por Jonas Lourenço. O apresentador, construiu sua história como apresentador nas praças.

O tempo passou e a aposentadoria foi inevitável. Com o apresentador do projeto cinco e meia saindo de cena, foi viver no anonimato, numa chácara no distrito de Paiçandu, em Água Boa, há alguns minutos da agitação da cidade de Maringá. 

Ao reencontrar o ex-funcionário público, é possível perceber que a mudança em sua vida foi grande. Constituiu família e teve um filho com necessidades especiais, por conta do atraso no parto de sua companheira.

Por não ter a assistência médica de imediato, seu filho nasceu com várias sequelas e que o levaram a morte prematura. A situação é triste, mas Jonas Lourenço foi obrigado a conviver com a realidade, de que seu filho não teria uma vida longa.
A luta para levar o médico responsável ao judiciário, fez com que Jonas Lourenço se tornasse conhecido em todo o brasil.

Com o reconhecimento a nível nacional, nos dias 11 e 12 de novembro, vai estar debatendo o tema num seminário promovido pela Fundação Osvaldo Cruz, que tem como tema ” Paciente pela Segurança do Paciente”.
Jonas Lourenço, é presidente da ANAVEM-Associação Nacional de Vítimas de Erros Médicos, que vai abrir o evento com uma palestra e depois vai debater o tema com os participantes.

A entidade Civil, foi criada em 2017 por ocasião da realização do Encontro Nacional de vítimas de erros médicos ocorrido em Maringá, região noroeste do estado do Paraná, hoje a ANAVEM presta apoio e orientação às vítimas de todo o Brasil e conta com aproximadamente 2.500 vítimas cadastradas.

Jonas Lourenço Silva, foi vítima (conheça na internet CASO JONATHAN JUSTIÇA QUESTÃO DE JUSTIÇA). Desde então, transformou sua dor e o sofrimento em luta pelos direitos dos pacientes e valorização da vida.

Após a morte súbita do filho, devido às sequelas deixadas pela negligência médica no nascimento ocorrido em hospital de Maringá, levantou ainda mais essa bandeira.
 

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