Golpe de Estado: Mauro Cid confirma trama sem base jurídica

Em uma revelação bombástica, o ex-ministro da Justiça Mauro Cid confirmou que o golpe de Estado de 2023 foi arquitetado sem qualquer fundamento jurídico. A declaração, feita em depoimento à CPI do Golpe, choca o país e levanta sérias dúvidas sobre a legitimidade do governo atual.

Segundo Cid, o plano golpista foi concebido por um grupo de militares e políticos que acreditavam que o presidente eleito não tinha condições de governar. No entanto, ele enfatizou que não havia nenhuma evidência legal para apoiar essa alegação.

“Não houve fraude eleitoral, não houve abuso de poder, não houve nada que justificasse a derrubada do governo eleito”, afirmou Cid. “O golpe foi um ato ilegal e inconstitucional.”

A revelação de Cid corrobora as suspeitas de muitos especialistas que há muito questionam a legalidade do golpe. Desde o início, o governo golpista tem se apoiado em alegações infundadas de fraude eleitoral para justificar suas ações.

No entanto, investigações independentes e auditorias eleitorais não encontraram nenhuma evidência para apoiar essas alegações. A própria Justiça Eleitoral, que supervisionou as eleições, atestou a regularidade do processo.

A confirmação de Cid de que o golpe foi tramado sem base jurídica é um duro golpe para o governo golpista. Ela expõe a fragilidade das justificativas apresentadas para a derrubada do governo eleito e levanta sérias dúvidas sobre a legitimidade do atual regime.

A CPI do Golpe continua investigando as circunstâncias que levaram ao golpe de Estado. Espera-se que novas revelações sejam feitas nos próximos dias e semanas, à medida que a investigação avança.

O depoimento de Mauro Cid é um passo importante na busca pela verdade e pela responsabilização dos responsáveis pelo golpe. É essencial que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam punidos por seus crimes contra a democracia.