No final de janeiro e início de fevereiro, a Petrobras já anunciou dois aumentos para a gasolina e um para o diesel para esse ano, que teve o seu início a 34 dias.   

 O primeiro reajuste de 7,6% que foi anunciado em 8 de janeiro e último já no final do mês passado (26) de 5%, a gasolina acumula durante o mês de janeiro cerca de 13% de alta nas refinarias.  

O diesel, que está no centro das discussões dos descontentamentos dos caminhoneiros de todo o brasil, levou a paralisações isoladas nos últimos dias pelo país afora, foi reajustado em 4,4%. 

Os analistas apontam que vem mais alta de preços dos combustíveis por aí, um dos pontos apontados é que os valores praticados pela Petrobras no mercado interno estão abaixo do praticados no mercado internacional, que é usado como referência para os reajustes da estatal. 

O aumento esperado dos preços reflete a expectativa de valorização do barril do petróleo, diante da previsão de manutenção da oferta restrita pela Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo) e Rússia; aliada ao crescimento projetado da economia mundial, com o avanço da vacinação contra a covid-19; e à incerteza com relação ao câmbio, diante do desequilíbrio das contas públicas nacionais. 

 

Gasolina, diesel e o bolso do consumidor 

Para o consumidor final, a expectativa dos analistas é de uma alta entre 8% e 10% do preço da gasolina neste ano e um pouco menor o diesel, devido à sensibilidade política do reajuste desse combustível desde a greve nacional dos caminhoneiros de 2018. Portanto, todos serão penalizados pelo aumento da Petrobrás. Quanto ao salário mínimo de referência nacional, esse não pode ter aumento.  

 

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