Futebol solidário no Pinheiros conta com Barrichello e Felipe Massa

O gramado sintético do principal campo de futebol do Esporte Clube Pinheiros viveu um dia especial nesta segunda-feira (18). Não com finais dos disputados campeonatos internos ou amistosos do Clube. Foi um desfile dos maiores pilotos do automobilismo brasileiro, do passado, do presente e do futuro, na ação “futebol beneficente”.

Rubinho Barrichello não quis entrar em campo. Primeiro que confessou não ter muita habilidade com a bola nos pés. “Prefiro ficar na minha. Jogar futebol não é a minha. Participo ajudo na ação beneficente, mas jogar não dá”, disse o ex-piloto de F1, hoje na Stock Car.

Felipe Massa, outro grande nome do evento, participou, mas quem brilhou foi seu filho, Filipinho, que joga no Sub-13 do São Paulo. Habilidoso, o filho do piloto famoso, deu passes certos, correu, dominou com categoria e ajudou o Serrinha, filho do ex-piloto Chico Serra a marcar um gol. “Gosto de jogar futebol. Quero jogar futebol no futuro. No auto, me divirto correndo kart”, disse Filipinho.

Felipe Massa dá o maior apoio ao filho jogar futebol e por acompanhar tudo do Corinthians. “Ele é corintiano fanático e dou maior apoio a ele em jogar. Se um dia quiser seguir no automobilismo, terá também meu apoio”, disse Massa.

O futebol beneficente tem a promoção e a marca de Wanderley Pereira, carinhosamente chamado pelos pilotos de Wander. “Isso é algo que vem acontecendo há 23 anos, sempre com a ajuda dos pilotos. Foi uma maneira de todos darem um pouco para quem precisa. Nosso segundo ano no Pinheiros e já estamos pensando no ano que vem”, garantiu Wander.

Carlinhos Brazolin, presidente do Pinheiros, que esteve no domingo (17) no Autódromo de Interlagos, na última etapa do Stock Car, vibrou com a ação no Clube, sempre ao lado do vice-presidente Ney David.

“É fantástico. O Pinheiros é um grande clube e tem que trazer grandes nomes, como Barrichello e Massa. É uma emoção grande ver a alegria das crianças felizes, como faz o meu irmão André Brazolin com seu Instituto Brazolin, indo nas favelas e se doando um pouco para os que precisam”, disse Brazolin.

Geraldo Rodrigues, o “Gegê Bandejinha”, apelido que ganhou quando jogava basquete no mini do Palmeiras, além de ajudar muitos dos pilotos, como empresário, faz parte do projeto futebol beneficente desde a primeira edição, há 23 anos, no estádio do Pacaembu. Ele explica como e porque começou. “Os pilotos brasileiros voltavam da Europa no fim da temporada e o Wander, como preparador físico deles, resolveu fazer uma pequena ação, organizando um jogo de futebol beneficente. Começou no Pacaembu e já se tornou uma tradição todos os anos, com a intenção de dar presentes às crianças necessitadas”.

Outros pilotos que participaram da ação solidária: Daniel Serra, Felipe Drugovich, Sérgio Sette Camara, Rafael Camara, Caio Collet, Eric Granado (motociclista), Nicolas Giaffone, Bruno Baptista, Rodrigo Baptista e César Ramos, consagrados em diferentes categorias, mas dando um show na solidariedade.

Pelo lado dos atletas do Pinheiros, já de férias, Diogo Hubner, do handebol, esteve em campo entre os pilotos. E mostrou qualidade como zagueiro e também como volante.

 Francisco Marques, o “Chicão”, locutor oficial da Stock Car e da corrida São Silvestre, também fez o papel de papai Noel, no momento da distribuição dos presentes para as crianças vindo da LBV, Legião da Boa Vontade e a Cajec (Casa de apoio à criança e ao adolescente com câncer e transplantado).


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