Entenda como é feita a avaliação física dos atletas de Polo Aquático 

A atacante do Pinheiros, Melani Palaro, foi uma das atletas avaliadas nesta semana. Foto: Divulgação/ECP

Time feminino do E.C. Pinheiros está sendo submetido às análises que são realizadas pelo fisioterapeuta Júnior Faria  

A temporada 2024 do Polo Aquático tem início previsto para março, porém, os atletas já iniciaram a preparação para uma temporada que promete ser longa e com disputas duríssimas dentro das piscinas. 

Para ter um bom desempenho, ritmo de jogo e principalmente resistência, ainda neste início de ano, quando a bola não entrou dentro d’água, os jogadores se dedicam na preparação física. 

As atletas do Polo Aquático feminino do E.C. Pinheiros estão passando por essas avaliações, comandada pelo fisioterapeuta do Clube, Júnior Faria, que explica todo o processo, que é realizado em três etapas:

Etapa 1 – Anamnese: Coleta dos dados – Nesta primeira fase, é feita uma pequena entrevista com o atleta, para que o fisioterapeuta conheça e tenha ciência de todo o histórico de vida e também de lesões. “Ainda assim, para um trabalho mais minucioso, procuro saber também qual o clube anterior em que o atleta esteve, para ter uma ideia de como foi a base e a preparação dele até o momento em que chegou ao Pinheiros”, completa Junior Faria. Perguntas sobre a quantidade de lesões, idade, cirurgias, se faz uso de medicamentos controlados, são alguns dos questionamentos realizados.    

Etapa 2 – Avaliação postural: Nessa fase o atleta é submetido a movimentos específicos em que são observados algumas assimetrias. “O corpo do atleta pode mostrar algum desequilíbrio ou disfunção que conseguimos identificar e quando isso acontece, trabalhamos para melhorar esses aspectos”, detalha o fisioterapeuta. 

Etapa 3 – Testes funcionais –  Na última etapa, são realizados os testes que visam também a amplitude de movimento. “Analisamos também o  envolvimento de capacidade de força e controle motor que o atleta possui”, comenta Júnior.  

No Polo Aquático, como há incidência maior de lesões de membros superiores, alguns testes funcionais são dedicados a essa parte do corpo. “Sem esquecer das outras articulações, damos um foco maior nos ombros, cotovelo e região do quadril, com o objetivo de  trabalhar preventivamente e evitar futuras lesões”, explica Júnior.    

“Com os resultados dos três testes, fizemos uma análise comparativa de acordo com os valores referenciais para ver se há algum déficit de movimento, disfunção ou alteração, para preparar um trabalho ao longo do ano que não só diminua os riscos de lesões, como também possa potencializar as ações das jogadoras quando elas estiverem nas piscinas”, finaliza o fisioterapeuta.


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