Saulo e o noivo registraram um boletim de ocorrências no dia 7 de maio deste ano, denunciando que receberam mensagens de um perfil fake, com o nome do casal, dizendo que eles iriam morrer.
Em junho, a loja de produtos importados que pertencia aos dois foi furtada e eles tiveram um prejuízo de cerca de R$ 30 mil. Eles disseram acreditar que o furto foi praticado pelas mesmas pessoas que já os ameaçavam.
“Causa muito medo. A gente não sabe o que pode chegar a levar isso. Não estamos saindo de casa. Chegamos a pensar em até desistir do casamento, mas vamos lutar e vencer isso”, disse Saulo à época.
Por causa das ameaças, segundo Rafael, o casal teve que mudar a data do casamento. De acordo com ele, antes, estava marcado para o dia 24 de julho, mas, após alterações em contratos, eles tiveram de antecipar a data para o último domingo.
De acordo com a Polícia Civil, o inquérito está em andamento e depende de medidas judiciais representadas. Outros casos de discriminação aconteceram em Anápolis e outras cidades goianas.
Rafael contou que, após as denúncias, as ameaças pararam, mas suspeita que recentemente alguém teria derramado sangue pelo salão de festas onde os dois realizariam a cerimônia. O noivo explicou que não denunciou o caso à polícia.
“Os donos do espaço ficaram assustados, mas combinamos que isso não nos abalaria.
Então, não denunciamos nem postamos, porque era na semana do casamento”, pontuou.
Como o empresário morreu de Covid-19, não teve velório aberto ao público, houve um cortejo às 13h da segunda-feira (19), com saída do hospital até o cemitério Park de Anápolis. O sepultamento estava previsto para as 14h.
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