Após a empresa comunicar que, de 21 de fevereiro a 15 de março, os contratos do serviço terceirizados das escolas estaduais seriam encerrados, os funcionários se anteciparam e abandonaram os postos de trabalhos

Após a eleição de Carlos massa Ratinho Junior (PSD) os paranaenses pensavam o governador mais jovem seria um grande administrador e que poderia entrar para a história do estado, com uma administração cheia de realizações,  que fosse capaz de atender os mais humildes, ja que essa é a obrigação de um governo que pensa nos mais humildes, que foi eleito em 2018 e sua campanha utilizou-se do fato de ser um sujeito jovem e com vontade de trabalhar.

O que pouca gente sabia, era que o então Deputado Estadual, Ratinho Junior, mentia o tempo todo, quando se pronunciava a respeito dos problemas do Paraná, dizia aquilo que a população envolvida queria ouvir.

Como exemplo, enquanto deputado estadual, sempre se dizia estar ao lado dos professores e dos funcionários públicos estaduais, quando emitia uma opinião a respeito das reinvindicações salarias. Foi mais um engodo, para enganar os desavisados.

Ao assumir o cargo de governador, mudou de posicionamento e nomeou como Secretário da Educação, o empresário paulista, mal caráter e sonegador de impostos, Renato Feder. Numa sociedade onde se preza pelo bem público, o atual ocupante da pasta da Educação, jamais ocuparia uma posição como essa.

Ao defender Renato Feder, alguns parlamentes e gente próxima ao governo do Paraná, declararam que não existe uma condenação definitiva e que o mega empresário, pode ser inocente. Na dúvida, permanece na frente da Secretária da Educação e do Esporte, escondendo de todos que já está condenado em primeira instância por sonegação fiscal. Só não está pagando pelos crimes praticados, porque a justiça é lenta para quem tem dinheiro para pagar advogados e ir atrasando a penalização.

Por não tomarem uma atitude em defesa da educação, tão pouco dos educadores e dos agentes I e II do Paraná, o caos está instalado nas unidades escolares espalhadas pelo estado.

Com números reduzidos de funcionários para o serviço básico nas secretárias das escolas, nos serviços de limpeza e merenda; com professores e até pedagogos, se obrigando a limpar salas e se revezando no preparo dos lanches, justamente porque o Secretário de Educação, Renato Feder e o governador Carlos Massa Ratinho Junior, adotaram o discurso da privatização, onde dizem que sai mais barato para a Secretária de Educação.

Na contra prova de quanto estão gastando com as empresas privadas, mostra que a Secretária de Educação vem desembolsando mais que o dobro. Uma varra com o dinheiro público e que bem aplicado no funcionário, daria para fazer a reposição salarial sofrida desde a época de Beto Richa. Detalhe, o estado deve isso aos funcionários públicos. Por esse motivo, os 3% de reposição é tratada como esmola.

O grande erro desse desgoverno neoliberal, foi colocar Renato Feder a frente de uma secretária tão importante, como a educação. Após a nomeação, teve o início o desmonte da base da educação no Paraná, um setor premiado várias vezes, através de um projeto de lei, que passou pela Assembleia Legislativa do Paraná, extinguiram dos quadros de funcionários, aquelas pessoas que sempre zelaram pelo bom andamento da comunidade escolar, como as secretárias, limpeza das escolas e as que são responsáveis pela merenda dos adolescentes e jovens.

Em algumas cidades, o indicativo é de greve das secretárias, faxineiras e merendeiras, por falta de pagamentos de seus vencimentos. Outro detalhe, o salário diminuiu. A conta do governo do estado, continua alta, os gastos com empresas terceirizadas chega a 3X mais do que pagava aos funcionários do setor. Isso é a privatização aplicada pelo governador e seu secretário.

Em Ponta Grossa e em outros municípios espalhados pelo estado, tem funcionários da limpeza e merendeiras, abandonando os postos de trabalhos, foram abandonados antes por seus empregadores.

No vencimento dos seus pagamentos, os atrasos dos meses trabalhados, sempre foram uma constante, a empresa contratada pela Secretária de Educação para cuidar da secretária, limpeza e da merenda dos alunos, até o mês passado, não estava repassando os vales transportes. N

o início desse mês, fez circular que os funcionários já estavam de aviso prévio. A alegação, era que o contrato com o governo do Paraná, estava chegando ao seu final e por esse motivo estariam dispensando os seus colaboradores.

No dia 15 de março, serão dispensados e que já estão cumprindo aviso prévio. Grande parte, resolveu abandonar os postos de trabalhos causando caos nas escolas estaduais.

Sem essas pessoas, nas unidades escolares do estado, não tem como manter os alunos em atividades, desde a faxineira a merendeira, serão dispensados.  Quem vai limpar as escolas e fazer a merenda para os jovens?

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1 Comentário

  1. Gracieli quirino da silva disse:

    Aqui no núcleo de toledo os funcionários nao receberan o vale e alguns não receberam o pagamento,estão só enrolando os funcionário com promessa que vão pagar

    Com troca de empresa ninguém sabe quem é essa nova empresa e falaram que pra dar baixa na nossa carteira precisaremos entrar na justica

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