Deputado Pinóquio tenta justificar o voto no projeto PLC 12/2021

Evandro Araujo(PSC) em sua biografia, diz ser professor 

Após o circo, montado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) e seu fiel escudeiro e puxa saco, o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder; eles têm um aliado de primeira hora, que resolveu dar o ar da graça e gritar pelos quatros cantos que defendeu os professores do Paraná. Segundo ele, a manutenção do auxilio vale transporte e o adicional noturno foram emendas encabeçadas e negociadas por ele.

Se fosse o caso, se esse parlamentar estivesse realmente pensando no bem categoria, os professores e os funcionários públicos não teriam perdido os seus direitos, que foram conquistados a duras penas.

O momento, é dos prejudicados se levantarem contra esse grupo que está no poder e mostrar para a sociedade do Paraná, porque não votar nesses deputados que só olham o próprio umbigo. Infelizmente, falta alguns meses para o próximo pleito. Evandro Araújo, precisa voltar com urgência para a sala de aula ver o estrago que sua atitude provocou.

O deputado estadual Evandro Araújo (PSD) está na profissão errada, deveria ser humorista e não político. Hoje ele disse que, “um dos principais avanços, foi a manutenção do adicional noturno”. Qual avanço num direito já adquirido? Vala sério!

Qual foi a conquista desse parlamentar em favor da educação? No início dessa atual legislatura, peitou e segurou a indicação do então chefe do Núcleo Regional de Educação de Maringá, Luciano Pereira. Ao perceber que tinha entrado numa barca furada, começou a negar a nomeação. Com os problemas de perseguição e o assédio moral exercido pelo então chefe do Núcleo Regional de Educação, ele foi removido da posição. Como prêmio foi nomeado num novo cargo.

Com certeza, os professores de Maringá e região não vão esquecer dessa indicação, onde, aquele chefe de Núcleo achava-se um rei e começou a perseguir professores que  questionavam as atitudes que ele tomava a frente da direção de núcleo.

Agora o nobre parlamentar, vem dizendo que garantiu a continuidade do auxílio do adicional noturno. Os professores e os restantes dos funcionários públicos, não precisam de auxilio, e sim de respeito da sociedade e da classe que os governa. O salário digno é uma delas. Enquanto negam o básico para os professores, a maioria estão cercados por assessores semianalfabetos ganhando uma fortuna.  Quanto ao analfabetismo desses assessores, é só encomendar um teste de escrita, com qualquer universidade, para medir o QI de cada indivíduo. A maneira com que se comportaram até aqui, os governantes mostram a crueldade em não manter os direitos conquistados até aqui.

Espalham que foi aprovado um piso salarial para 22,4 mil professores. Deveriam dizer a verdade. Enquanto os profissionais da educação ganham mais de 7 mil no Maranhão, e em São Paulo, vão ter um aumento de mais de 70%, no Paraná, um dos estados mais evoluídos culturalmente, a atitude do governador e dos deputados são covardes e tentam a todo custo escravizar os educadores que prestaram um concurso público. Em vez de ter um reajuste salarial de direito, muitos perderam dinheiro, com o fim do vale transporte, que foi uma conquista na era de Jaime Lerner, que foi incluída aos professores, para equiparar o salário ao dos outros funcionários públicos de outras secretarias, além de perderem o FGTS. Na atualidade, nem equiparação salarial, nem FGTS e nem Vale Transporte.

Fora o adicional noturno, quais foram as melhorias que diz ter conseguido o deputado estadual, Evandro Araújo (PSC? É mais uma forma desse parlamentar tentar se justificar perante a sociedade, o voto. Uma vergonha.

Deveria ter debatido com os profissionais de educação, os direitos que o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) tirou no projeto que foi votado nessa quarta-feira (15).

Com certeza, em Marialva, domicilio eleitoral de Evandro Araújo, tem professores do Quadro Próprio do Magistério e com toda certeza, engajados na luta encabeçada pela APP.

Segundo um professor, numa conversa de WhatsApp “Não há desculpa para um traidor da Educação como esse. Não adianta dar com uma mão e retirar com a outra como ele fez. Honra seja dada ao grupo do Deputado Arilson que desde o início vota contra a constitucionalidade dessa PL criminosa da Ratoeira que destrói nosso plano de carreira construído com tantas lutas e sacrifícios”.