Parece que o meio político vive um momento de dilapidação do que é público e só pensa em destruirão invés de construir.  Infelizmente esse é o lema de alguns políticos espalhados pelo Brasil

O caso das rachadinhas nos gabinetes de deputados, sejam estaduais ou federais, sempre existiram; muitos não foram punidos por conta lentidão do judiciário. Em Maringá, já teve casos em que, a mais de 30 anos atras, ex-parlamentares usaram e abusaram de todos os recursos judiciarios para não serem condenados. Os processos que por ventura tiveram um fim,  prescreveram pela lentidão da justiça. 

Os casos que ganharam repercussão nacional nos últimos anos, foram as praticadas pela família do atual presidente e quem controlava isso tudo, era Fabricio Queiroz. O senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, teve as provas anuladas por estar no exercício de mandato de senador. Uma lastima, deveria ser punido e ser um exemplo para os outros que estão no mesmo caminho. Mas isso, não quer dizer que não praticou a divisão de dinheiro em seu gabinete, enquanto deputado estadual no Rio de Janeiro.

Em São Paulo a vereadora Maria Helena Pereira Fontes foi acusada de cobrar de assessores parte do salário na época em que foi parlamentar, entre os anos de 1997 e 1999. A discussão chegou ao Tribunal Superior Eleitoral, onde o relator do caso foi o Ministro Alexandre de Moraes, que no despacho disse que houve dano aos cofres público, ficando provado a denúncia; a decisão foi unânime.
A condenação tornou a ex-vereadora da cidade de São Paulo, Maria Helena Pereira Fontes, inelegível por oito anos, por prática ilícita eleitoral de “rachadinha”. Na época dos fatos, ela era filiada ao PL e, em 2020, tentou a candidatura ao mesmo cargo pelo PSL.
Segundo o TSE, a vereadora obteve ilegalmente de 1997 a 1999, quando integrou a Câmara Municipal, mais de R$ 146 mil por meio de um esquema em que obrigou os assessores comissionados a lhe entregarem parte da remuneração, sob pena de exoneração dos cargos. Deveria ser presa, perder os direitos políticos é o mínimo.

O TSE entendeu que a ex-vereadora cometeu o crime de improbidade administrativa e que, tanto o caráter doloso (intenção de cometer o ílicito) e o enriquecimento às custas dos cofres públicos, foram provadas nos autos.

Segundo uma fonte, no Paraná, o esquema corre solto. Na capital do estado, a vereadora Fabiane Rosa (PSD) do mesmo partido do atual governador, chegou a ser presa preventivamente e teve os bens bloqueados no valor de R$ 1.141.192,56 pela suposta pratica de rachadinha, sob suspeita de reter parte dos salários de seus cargos comissionados.

Mesmo com todos esses casos, que são de domínio público e que foram  matérias na imprensa especializada, a classe política do Paraná parece estar praticando a rachadinha em seus gabinetes.

Uma informação que circula nos bastidores, é que mais de 50% dos cargos em comissão, desde prefeitura até a assessoria de deputados federais, estão cometendo crimes das tão famosas rachadinhas: a divisão de salários de cargos comissionados com os titulares de cargos eletivos. Ao que parece, o Rachid é no meio a meio. 

Não contentes com os altos salários e o pagamento de vantagens que o cargo promove, como: diárias, pagamentos de combustíveis, almoço e jantar em vários cantos do estado; os cargos comissionados estão sendo obrigados a dividir o que cai na conta a cada mês. 

No Paraná, segundo denúncias anônimas, parte desse pagamento vem sendo realizado na Região Metropolitana de Curitiba, sentido São Paulo. Nos Cafés, nas lanchonetes e até na boca maldita, tradicional ponto de encontro da classe política da capital, de forma discreta, também servem de cenário para o repasse de parte dos salários dos cargos comissionados aos políticos. As vítimas estão acuadas e indignadas com as atitudes dos eleitos. Na esfera do poder e no vale tudo, a reportagem teve contato com fontes que afirmam que estão usando pessoas mortas para burlar o esquema da rachadinha e para abertura de empresa para burlar licitações por todo o estado.

Em breve o Blog do Take, vai publicar uma matéria exclusiva sobre o caso. Inclusive com denuncia nos órgãos competentes. Políticos que pensam que está camuflado o caso da rachadinha no Paraná, vai vir à tona, já que alguns desses assessores, que não concordaram com o repasse de 50% de seus pagamentos,  resolveram adquirir câmeras de vídeos, que são fixadas nas vestimentas e, de forma discretas, gravaram o repasse aos politicos corruptos. 

As máscaras de alguns políticos, tidos como sérios, vai começar a cair… aguardem!
 
 
 
 

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