Curso de Formadores em Ação: Exploração Disfarçada de Oportunidade
O governo Ratinho Junio impôs aos professores um curso de formação obrigatório de 40 horas por trimestre, sem remuneração. Esta medida, disfarçada de oportunidade de desenvolvimento profissional, é, na verdade, uma forma descarada de exploração.
Os professores já estão sobrecarregados com longas horas de trabalho, turmas superlotadas e salários insuficientes. Adicionar mais 40 horas de trabalho não remunerado à sua carga horária é uma afronta à sua dignidade e bem-estar dos profissionais.
Além disso, o conteúdo do curso é questionável. Em vez de fornecer habilidades práticas e conhecimento atualizados, o curso se concentra em doutrinação ideológica e burocracia desnecessária. Isso sugere que o objetivo do governo não é melhorar a qualidade da educação, mas sim controlar o pensamento dos professores. É preciso que os órgãos que representam a categoria se posicionem e questionem as ações de um governo que está acabando com a educação no Paraná.
A falta de remuneração é particularmente preocupante. há cada dia os salários dos docentes, vem diminuindo e a tal reposição de mais de 30%, não chega nunca, aumentando o desespero de todos os envolvidos. Os professores são profissionais altamente qualificados que merecem ser pagos por seu trabalho. Negar-lhes o pagamento por 40 horas por trimestre é uma violação de seus direitos trabalhistas e o responsável não é questionado.
Esta medida é mais um exemplo da desvalorização sistemática da profissão docente pelo governo Ratinho Junior (PSD). Os professores são a espinha dorsal do nosso sistema educacional, mas são tratados como cidadãos de segunda classe, isso é preciso mudar, não justifica a maneira que são tratados por esse governo que deseja o fim da educação dos paranaenses.
É hora de os professores se unirem e resistirem a esta exploração e denunciar as ações de um inimigo da educação. Eles merecem condições de trabalho justas, salários dignos e respeito pela sua profissão. O governo Ratinho Junior (PSD) deve revogar esta medida draconiana e investir em educação de qualidade, não em medidas punitivas que prejudicam os professores e os alunos.