Congresso lança Frente das Favelas nesta quarta-feira

(Arisson Marinho/CORREIO DA BAHIA)

O Congresso Nacional faz o lançamento nesta quarta-feira (14/6) da Frente Parlamentar em Defesa das Favelas e Respeito à Cidadania dos seus Moradores. Além da presença de mais de 300 deputados, está confirmada a participação de nove ministros no evento: Ana Moser (Esporte), Anielle Franco (Igualdade Racial), Daniela Carneiro (Turismo), Jader Barbalho Filho (Cidades), Márcio Macedo (Secretaria-Geral), Margareth Menezes (Cultura), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Simone Tebet (Planejamento) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas). 

A Cufa (Central Única das Favelas) e a Frente Nacional Antirracista também participarão da instalação da Frente das Favelas. O evento está marcado para as 18h, no plenário 1 do anexo 2 do Congresso Nacional. 

“O avanço histórico e político depende da inclusão das favelas na agenda do Congresso Nacional. O desenvolvimento territorial, econômico e político das comunidades demanda uma atenção maior, com políticas específicas para esses moradores, que somam cerca de 18 milhões de pessoas no Brasil”, afirmou o deputado Washington Quaquá (PT-RJ), que será o presidente da Frente das Favelas.  

A Frente Parlamentar vai promover estudos e atividades para incentivar e fortalecer políticas públicas voltadas aos moradores de favelas e periferias em cidades brasileiras. 

“Queremos estimular uma agenda própria que reflita as dificuldades e desafios de quem vive em favela no Brasil. Vamos apoiar programas de capacitação nas áreas educacional, tecnológica e industrial e fomentar a discussão sobre o empreendedorismo como gerador de renda, empregos e desenvolvimento econômico das comunidades”, explicou Quaquá. 

A Frente das Favelas também vai buscar parcerias com a iniciativa privada para a profissionalização dos agentes multiplicadores das favelas e periferias. Outro objetivo é o intercâmbio com entidades nacionais que tratam sobre o tema.

“Temos perguntas e ações que precisam ser respondidas a altura da importância política, econômica e política desses moradores. A frente não tem o papel de resolver todos os problemas, mas tem a obrigação de provocar esse debate, fiscalizando e orientando muitas dessas políticas publicas, uma vez que reúne pessoas da sociedade, do mundo corporativo e do parlamento”, disse Celso Athayde, fundador da Cufa.


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