Bandas mmWave requerem mais atenção no radar de reguladores da América Latina
Embora tenham sido licitadas no Brasil, Chile, Porto Rico, Ilhas Virgens Estadunidenses e Uruguai, o resto dos países da região ainda não possuem data fixa para as bandas milimétricas, sua disponibilidade iria potencializar a digitalização e a indústria 4.0
A América Latina e o Caribe ainda possuem um longo caminho a percorrer no planejamento do uso de espectro entre as faixas de 24 e 86 GHz (bandas de ondas milimétricas ou mmWave) para redes móveis. Embora alguns países tenham, avançado com licitações durante 2021, todavia há muito o que ser feito segundo mostra a versão de 2022 do relatório “Bandas de ondas milimétricas (mmWave) para 5G na América Latina e no Caribe”, publicado pela 5G Americas.
O estudo reflete a importância destas bandas para o desenvolvimento de um ecossistema 5G, assim como também aborda quais são os principais casos de uso dentro de aplicações que requerem mais velocidades de transmissão, menor latência e capacidades para servir mais conexões por área. Além dos países da região que já disponibilizaram bandas para a tecnologia, mais países têm planejado licitar as bandas mmWave. Em geral, a dinâmica apresentada na América Latina e no Caribe têm demonstrado interesse nas bandas de 26 GHz, 28 GHz e 39 GHz.
No caso do Chile alocou dois blocos de 26 GHz em 2020-2021, já o Brasil leiloou dois blocos nacionais e regionais de diferentes amplitudes da mesma banda durante 2021. Enquanto que o Uruguai, em 2019, autorizou a faixa de 27,50-28,35 GHz na banda de 28 GHz para serviços móveis para uma operadora que conta com uma licença de espectro preexistente, mas para outra categoria de serviço. Em Porto Rico e Ilhas Virgens Estadunidenses foram alocados blocos mmWave por meio de distintos leilões de espectro.
Várias das administrações da América Latina tiveram avanços na identificação e reservas do espectro mmWave para o desenvolvimento de serviços 5G, ainda que não foram alocados. Alguns países como México já contam com porções deste espectro em sus agendas, enquanto que outros como Argentina, Colômbia e Panamá mostram avanços.
A versão de 2022 do relatório “Bandas de ondas milimétricas (mmWave) para 5G na América Latina e no Caribe” pode ser baixada aqui.
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