A chefe do Núcleo Regional de Educação faz ameaça de denunciar os pais que não enviar o filho para escola de forma presencial, mesmo sem a vacina

Na sexta-feira da semana passada, um professor comentou nas redes sociais que os diretores das escolas paraenses iriam receber uma gratificação de R$ 1.600,00, caso os alunos retornassem frequentar as aulas de forma presencial. Segundo esse educador, seria uma bonificação no salário de quem está à frente das escolas paranaense.

Na verdade, quem foi eleito e até os indicados para o cargo nas escolas do Paraná, já recebe uma gratificação de R$ 1.500,00.

O maior problema é que o Secretário de Educação do Paraná, Renato Feder,, desconsiderou a Resolução 735/2021, da Secretária da Saúde, em seu “Art. 7º. O retorno presencial será facultativo à adesão e concordância das famílias, sendo que estratégias devem ser adotadas pelas Instituições de Ensino para assegurar o acesso aos conteúdos por parte dos alunos que excepcionalmente optarem pela permanência em modalidade on line (remota),

sem prejuízo do seu aprendizado”. Por meio de uma Resolução tenta impor como meta aos diretores trazer os alunos para as aulas presenciais e, se não cumpri  perderão o cargo na qual foram eleitos democraticamente, e ainda correm o risco de responder a um inquérito administrativo.

A resolução da Secretária de Educação do Estado do Paraná, determinou as chefias dos Núcleos Regionais de Educação a cumprir a meta. Para isso a chefe do Núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio, Eliandra Jaskiw, gravou um vídeo e disponibilizou nas redes sociais, orientando os pais e os responsáveis em encaminharem os filhos para as escolas para acompanharem as aulas presenciais. Na mensagem, ela afirma que os responsáveis terão que responder judicialmente, em caso de não cumprir a determinação da Secretária de Educação do Paraná.

Portanto, a chefia deste Núcleo pretende obrigar os pais ir à unidade escolar, assinar o documento e encaminhar os filhos para a escola.  Mas não diz o que vai acontecer em caso de contaminação dos jovens nas escolas do Paraná. Será que o ato de exigir que os adolescentes voltem as salas de aulas, é criminoso? Porque precisa da assinatura dos pais para o retorno?

Segundo ela, o lugar de aprender é nas escolas e sempre foi presencial. No momento em que foi remota, foi por causa dos autos índices de contaminação do coronavírus, onde não tinha um protocolo e não tinha a ideia como resolver. A chefe do Núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio, Eliandra Jaskiw, acredita que nesse momento, os diretores das escolas estaduais já sabem como enfrentar a pandemia, mesmo sem as vacinas.

“Já sabemos como enfrentar pandemia, com os professores e os funcionários das unidades escolares vacinados. Não existe a possibilidade dos pais não se responsabilizarem pelos filhos na escola.” – conclui.

Pergunto: a Resolução da Secretária de Saúde  SESA 735/21 não é para ser seguida? Quem vai assumir a responsabilidade caso os alunos venham a pegar COVID ?

Somente as demais empresas precisam cumprir a lei?

Fica a reflexão…

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