Alexandre de Moraes é recebido aos gritos de ‘Sem anistia’, no Planalto

Participaram do encontro, entre outros, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Com investimento inicial de R$ 982 milhões, a iniciativa promove a efetivação da Política Nacional para a População em Situação de Rua

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi recebido na manhã da segunda-feira aos gritos de “Sem anistia!”, ao iniciar seu discurso no lançamento do Plano Nacional Ruas Visíveis, no Palácio do Planalto. Convidados, na plateia que acompanhava a solenidade também pediam a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), investigado formalmente por incitação aos ataques golpistas de 8 de Janeiro.

Participaram do encontro, entre outros, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Com investimento inicial de R$ 982 milhões, a iniciativa promove a efetivação da Política Nacional para a População em Situação de Rua.

Os gritos de “sem anistia” têm relação com os inquéritos sobre os ataques golpistas de 8 de Janeiro, relatados por Moraes. Até esta segunda-feira, o STF condenou 30 envolvidos nos atos pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Pesquisa

Ainda na manhã de segunda-feira, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, contestou o resultado de uma pesquisa do Instituto DataFolha, de propriedade do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, que constatou o crescimento da reprovação aos atos da Suprema Corte a 38% dos brasileiros. Na última medição, o índice de reprovação era de 31%.

A aprovação ao STF caiu de 31% para 27%, segundo dados da pesquisa. Outros 31% consideram o trabalho dos ministros da Corte regular; o percentual era de 34%, na última aferição.


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