Parece que a jornada pedagógica foi um problema na maioria das escolas paranaenses, causando aglomeração e preocupação entre os professores da rede estadual.

Na Região Metropolitana de Curitiba e em todo estado, teve gente participando do evento de forma online, a maioria se enquadrava na exigência de mais 60 anos ou portador de comorbidade.

Algumas escolas, no primeiro dia, teveram falta de água,fazendo  a direção  optar em dispensar os professores e pedagogos às 16 horas.

Um dos professores de Curitiba relatou que, no segundo dia, foram cheios de reuniões e durante as refeições, aconteceram aglomerações, pois o local não havia a possibilidade de distanciamento físicas, devido aos números de pessoas, sala pequena demais.

Em outra escola,  em Curitiba, não havia o distanciamento de 1,5m entre as pessoas, no local também não foi feita a aferição de temperatura e os banheiros não eram limpos com frequência. No período da tarde, o mal cheiro dos sanitários acabou incomodando os presentes pelo forte odor que exalava dos sanitários.  Os números de agentes eram insuficientes para cuidar de toda a limpeza da escola e dos banheiros das instituições.

Em Ponta Grossa, segundo uma pedagoga, “não houve aglomeração porque a maioria optou por não comparecer aos colégios. Grande parte dos professores conseguiu fugir da obrigação por conta de um atestado médico, para evitar a aglomeração.”

Segundo ela, o evento era só para colocar os ditames do estado. A implantação do novo ensino médio que acaba de vez com várias disciplinas como artes, espanhol, filosofia, sociologia e história. A grade curricular voltou no tempo e ficou da mesma forma dos anos 70, quando o regime político adotado, era a ditadura militar; com a disciplina de estudos sociais de volta, um retrocesso na educação.

Em Cornélio Procópio, o medo está tomando conta da maioria dos professores e pedagogo e ninguém aceita comentar algo sobre a educação e a semana pedagógica que aconteceu na segunda-feira (19) e terça-feira (20).
A Atual chefe do Núcleo Regional de Cornélio Procópio, Ana Paula Tavella Machado, está sendo investigada pelo Ministério Público Estadual por desviar merenda para uma entidade que desenvolve um trabalho de apoio na recuperação de drogados na cidade de Bandeirantes.

Segundo informações, o ex-marido da chefe do Núcleo Regional faz parte do governo da equipe do governador Carlos Massa Ratinho Junior com cargo na casa civil. Por esse motivo, os professores temem comentar a educação na cidade.

Em um dos maiores colégios de Maringá, o Instituto de Educação, não foram respeitados os procedimentos de segurança sanitária, conforme defende o governo do Paraná e não respeitaram o decreto municipal, que está em vigor desde a semana passada.

Para um observador, o estado descumpre os decretos editados nos municípios e ninguém multa ou mesmo denuncia a prática, dessa forma, a vida segue, comprometendo a saúde dos demais.

O caso mais preocupante é que durante a pandemia teve o caso da professora Fátima Pepino que foi contagiada com o coronavírus e acabou indo a óbito e vários funcionários que teve o contágio pelo vírus e que ficaram internatos devido a gravidade do coronavírus.

No segundo dia, nem a medição de temperatura, foram realizadas, causando preocupação aos professores e pedagogos que estavam participando do curso, na instituição de ensino.

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