A nova vida de Elisabeth Fritzl, mulher que foi escrava sexual do pai

Quase 16 anos após a descoberta do caso, Elisabeth, agora com 56 anos, vive sob uma nova identidade na mesma localidade onde nasceu e cresceu, na Áustria © Getty Ima,ges/DIETER NAGL

Em 2008, o mundo se chocou com a história de Elisabeth Fritzl, uma mulher que passou 24 anos aprisionada na casa onde vivia, sofrendo sucessivos abusos por parte do pai, engravidando dele pelo menos sete vezes.

Quase 16 anos após a descoberta do caso, Elisabeth, agora com 56 anos, vive sob uma nova identidade na mesma localidade onde nasceu e cresceu, na Áustria.

Coincidentemente com a recente libertação do pai, que poderá ser integrado em um lar nos próximos meses, o Daily Mail revela detalhes sobre a nova vida da vítima.

Elisabeth e seus filhos possuem novas identidades. Ela se casou com John, o segurança que a protegia após o caso se tornar público. O casamento, em 2019, teria lhe dado a força necessária para retomar sua vida.

A mulher reside em uma casa de dois andares a 30 minutos de Amstetten, com o exterior da casa monitorado por câmeras de segurança que registram todos os visitantes.

Embora tente manter uma vida discreta, sabe-se que ela janta fora ocasionalmente e participa de atividades na região. “Todos sabem seu passado, mas ninguém fala sobre isso”, relata um vizinho.

Relembrando o caso:

Josef Fritzl manteve a filha Elisabeth em um cativeiro subterrâneo por 24 anos. Ele a violou mais de 3 mil vezes, resultando em sete filhos entre 1984 e 2008.

Os crimes só foram descobertos quando uma das filhas, Kerstin, entrou em coma e ele foi obrigado a levá-la ao hospital. A condição de Kerstin despertou a atenção dos médicos, que alertaram as autoridades.

Ao sair do cativeiro para visitar Kerstin, Elisabeth contou à polícia tudo o que havia acontecido, levando à prisão de seu pai.


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