40,95% dos jovens fazem atividades físicas para ter mais saúde

Pesquisa do Nube mostra quais as principais ações tomadas pelos jovens para alcançar o bem estar

Nos últimos tempos, principalmente após a pandemia da Covid-19 e o controle da crise sanitária global, a sociedade mudou suas práticas e prioridades, tornando a saúde um aspecto de extrema importância para grande parte da população. Pensando nesse cenário, o Nube – Estagiários e Aprendizes realizou em seu site, entre os dias 11 de março e 22 de março, uma pesquisa, perguntando aos 4.037 participantes:  “o que você mais faz para ter uma boa saúde?”. 

A maioria realiza atividades físicas

Grande parte dos respondentes encontra, na atividade física, a melhor oportunidade de revigorar o bem estar corporal e mental. De fato, a liberação de diversos hormônios e neurotransmissores ocorre no ato de se exercitar. A dopamina e endorfina, além do” famoso “hormônio da felicidade”, chamado serotonina, são alguns deles, impulsionados pela movimentação corporal e trazendo uma sensação positiva. Logo, potencializa a saúde de variadas formas ao contribuir com a redução do estresse e melhoria do humor, auxiliando na manutenção do estado mental.

Além disso, a prática regular ajuda na liberação de radicais livres, subprodutos naturais do metabolismo celular. “O acúmulo excessivo deles pode prejudicar o funcionamento adequado das células, afetando o desempenho. Outro benefício é a manutenção do tônus muscular, fundamental para suportar as tarefas cotidianas, como ficar em repouso, sentado durante o trabalho ou estudo”, acrescenta Hugo Domenech, analista de treinamento do Nube.

15,33% se preocupam com a dieta alimentar

Uma alimentação saudável é igualmente relevante nesse objetivo, mantendo o sistema imunológico vigilante e evitando enfermidades. Isso é visível no estudo, pois cerca de 619 (15,33%) dos participantes são cuidadosos nesse sentido. “Quando mantemos uma dieta equilibrada, todos os nossos processos biológicos são executados sem estressar o corpo”, indica Domenech. No geral, fornece ao organismo os nutrientes necessários para funcionar corretamente, promove vitalidade e previne doenças.

No geral, é essencial o equilíbrio, pois os carboidratos fornecem energia; proteínas reparam e constroem os tecidos; gorduras auxiliam na absorção de vitaminas; vitaminas e minerais regulam diversas funções. “Muitas pessoas podem se beneficiar de um acompanhamento, sobretudo quem têm necessidades específicas ou alguma condição de maior cuidado. Porém, não é um pré-requisito para uma boa nutrição. Priorizar comidas in natura ou minimamente processadas (como arroz, feijão, frutas, legumes e verduras e também carnes e derivados como ovos e leite), fazer refeições equilibradas e hidratar-se são ações simples e significativas”, instrui o especialista. 

13,97% estão atentos com o bem estar psicológico

Fatores biológicos, psicológicos e sociais podem afetar o estado mental, como genética, uso de substâncias, traumas, depressão e violência. Para diminuir os efeitos desses problemas e construir uma saúde mental estruturada, o autocuidado é essencial e valorizado por 13,97% (564) das pessoas. “Além das atitudes essenciais como sono adequado, existem outras dicas: técnicas de relaxamento, meditação, respiração profunda e yoga, pois podem ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade. Ademais, o apoio emocional é fundamental, cultivando relacionamentos e mantendo conexões sociais”, explica o analista. 

Nos últimos anos houve um destaque para esse campo, principalmente no meio laboral, levando os colaboradores a enxergarem o pilar como primordial, pois todo o sistema está interligado e a mente é uma dessas funções. “Estimular a criatividade e o autoconhecimento a partir de hobbies como  arte, música, leitura ou escrita pode trazer benefícios significativos para a saúde mental. Além disso, é importante estabelecer limites saudáveis e aprender a dizer não quando necessário, evitando sobrecarregar-se. 

Especialistas, como psicólogos e psiquiatras também fazem um papel indispensável na compreensão e manejo de pensamentos, emoções e comportamentos, assim como na possível prescrição de medicamentos. “Se precisar, busque profissional por meio de psicoterapia, aconselhamento ou apoio psiquiátrico. Assim, você estará investindo de maneira abrangente e equilibrada, promovendo qualidade de vida”, aconselha.

10,92% valorizam o descanso

Dos entrevistados, 441 dormem, no mínimo, 8h por dia. No entanto, com a correria e demandas da rotina diária, manter uma higiene do sono é a dificuldade de muitos. Pensando nisso, Domenech dá cinco dicas:

  • Desacelere 30 minutos antes de deitar, evitando estímulos como telas e luzes fortes; 
  • Mantenha uma regularidade, indo para a cama e acordando sempre na mesma hora;
  • Evite consumir estimulantes, como cafeína e nicotina, horas antes de dormir;
  • Pratique atividades relaxantes, como ler ou ouvir música, visando acalmar a mente;
  • Descarte dores e desconfortos, utilizando um colchão e travesseiros adequados.

18,83% evitam o consumo de álcool

A segunda maior porcentagem é voltada para a ingestão de bebidas alcóolicas, prevenida por 760 indivíduos. Segundo levantamento publicado na revista The Lancet, em 2018, não existe um nível seguro para esse consumo, seja por desencadear problemas físicos ou mentais. De acordo com a OMS, os efeitos negativos estão associados à ocorrência de mais de 200 tipos de doenças e acidentes danosos. No mundo, cerca de 3 milhões de mortes por ano (5,3% de todos os óbitos), decorrem desse vício.

O abuso nesse quesito também pode ser um sinal de alerta psicológico. “Quando olhamos para a mente, o Cisa – Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, em uma de suas matérias, destacou as associações entre transtornos e a utilização excessiva ou dependência. Resumindo, além de fazer muito mal, colocará sua vida em risco”, finaliza o analista do Nube.


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