São Paulo, SP 30/9/2021 –

Para que a tendência se mantenha, soluções e tecnologias vêm sendo criadas para melhorar a infraestrutura e serviços dos smart buildings

Com o aumento populacional e a maior necessidade de desenvolvimento, as cidades estão crescendo e mudando rapidamente. Contudo, este desenvolvimento acelerado, sem um planejamento adequado, pode ocasionar  diversos problemas, como o impacto negativo no meio ambiente. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), cidades com baixo número de habitantes e que desmatam somam uma taxa de emissões per capita altíssima.

Em Santa Cruz do Xingu, por exemplo, cidade localizada no estado do Mato Grosso, cada pessoa emite 857,9 toneladas de CO2 por ano, o que equivale aos gases de efeito estufa gerados por 800 carros.

“Os dados nos levam à conclusão que, na luta contra as mudanças climáticas, nossas maiores batalhas devem ser travadas nas cidades. O conceito de smart city tem ganhado grande destaque em diversas regiões do mundo. Como consequência, o que chamamos de prédios inteligentes, edifícios eficientes, seguros, ágeis e sustentáveis, têm tido cada vez mais atenção e investimentos. Isso porque a relação entre smart cities e smart buildings é muito mais intensa e necessária do que conhecemos popularmente”, comenta Julio Martins, vice-presidente da Schneider Electric.

Nas smart cities, ou cidades inteligentes, os edifícios têm papel fundamental devido a sua vasta variedade de propósitos – como ser um local para refeições e compras, para dormir, aprender ou trabalhar. Desse modo, ajudam as cidades a se tornarem mais sustentáveis, resilientes, hiper eficientes e centradas nas pessoas. 

Nesse sentido, muitas soluções e tecnologias têm sido criadas para melhorar toda a infraestrutura e os serviços que possam envolver um prédio inteligente. Dois pontos-chave em todo esse processo são a digitalização e a conectividade, o que inclui a conexão de partes da infraestrutura de um edifício tradicionalmente isoladas: ventilação/refrigeração, iluminação, sensores de ocupação de salas e distribuição de energia. 

“Além disso, nos últimos anos, vimos a tecnologia Building Information Modeling (BIM), ou Modelagem de Informações da Construção, ganhar bastante força.  Desde sua concepção, os novos prédios já são projetados para ser mais eficientes e sustentáveis. Isso porque já é possível criar digitalmente um ou mais modelos virtuais precisos de uma construção, oferecendo suporte ao projeto ao longo de suas fases de desenvolvimento e permitindo análise e controle mais eficientes do que os processos manuais”, afirma Martins. 

Considerando todos esses fatores, a busca por edifícios sustentáveis ​​e com emissão zero de carbono é cada vez mais presente dentro do conceito de smart city. Desse modo, o que antes era algo para o futuro, já está sendo visto no presente: fatores como energia renovável e armazenamento de energia integrados à infraestrutura de um prédio. 

Há, ainda, a disponibilidade de aplicativos que analisam e informam os horários mais vantajosos financeiramente para carregar uma frota de veículos elétricos (outra tendência nas cidades inteligentes) e comparar com os melhores horários para armazenar ou usar a energia no local.

“Estamos construindo um caminho para integrar cada vez mais os smart buildings com as cidades inteligentes e os bons resultados estão cada vez mais perto. Todos os integrantes de uma cidade que se estrutura para se tornar uma smart city, como formuladores de políticas, moradores e empresas, podem desempenhar um papel de extrema importância no repensar do planejamento urbano. Com isso, além dos prédios inteligentes, passaremos a ver uma abordagem circular para energia e serviços públicos, soluções para eletrificação limpa, tecnologia digital inteligente e infraestrutura eficiente”, finaliza o executivo. 

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